O Código de Processo Civil prevê a cumulação de pedidos, só que apenas contra o mesmo réu:
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
Além do dispositivo legal, existem julgados determinando a Lei:
PROCESSO Nº: 0807274-44.2014.4.05.8300 - APELAÇÃO
4ª TURMA
VOTO
A controvérsia dos autos consiste na discussão acerca da possibilidade de cumulação de pedidos distintos contra diversos réus quando ausente a conexão subjetiva quando ausente a compatibilidade entre os requerimentos. Entendo que a sentença deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos, os quais doravante passo a transcrever:
"Cumulação de pedidos, em litisconsórcio passivo, apenas é possível quando todas as pretensões são dirigidas contra todos os demandados. Esta é a lição abalizada do monografista Araken de Assis (Cumulação de ações. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1989. p. 225-226): "O art. 292, caput, do CPC [É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos estatui a liceidade da cumulação de pedidos em face do mesmo réu. Logo, impõe o requisito da conexão subjetiva à cumulação de pedidos. Em outras palavras: a pluralidade de pedidos supõe identidade das partes em relação a qualquer um deles." (grifo inexistente na fonte)
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