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como podemos comparar Alfredo Bosi e Afrânio Coutinho na literatura dos viajantes?

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A literatura dos viajantes compreende o período da “descoberta” do Brasil pelos portugueses, em que os literários que vinham do país colonizador relatavam o que encontravam no país colonizado. Estes textos descrevem aspectos geográficos, biológicos e culturais do que havia aqui. A literatura dos viajantes também é conhecida como quinhentismo, por ocorrer no início do século XVI, ou seja, 1500, um século marcado por grandes descobertas em termos territoriais além das grandes navegações. Este período acontece paralelamente ao classicismo de Portugal.


No estudo de todos os períodos literários há grande debate em relação a como estes devem ser abordados, em relação à literatura dos viajantes isso não poderia ser diferente. Tanto Alfredo Bosi quanto Afrânio Coutinho são estudiosos da história da literatura e abordam vários períodos da literatura, entretanto, o fazem de modo distinto. Alguns historiadores da literatura, como Afrânio Coutinho, afirmam que não há um método simples e prático para estabelecer qual o melhor jeito de abordar estes temas e, assim, temos estudiosos que se detêm mais em aspectos históricos e outros que acreditam que fazer uma crítica literária dos textos da época é mais vantajoso e substancial.


Entretanto, Afrânio Coutinho entende que a literatura é distinta dos outros campos da vida, sendo independente de fenômenos sociais, por exemplo. A literatura, como uma arte, deve ser estudada por si mesmo, pelo seu valor estilístico e estético, independentemente dos impactos históricos e sociais. Bosi, apesar de entender como Coutinho que a literatura deve ser estudada por meio de periodizações estilísticas e não temáticas, entende que a literatura de informação, como a literatura dos viajantes deve ser estudada dentro de literatura.


Portanto, enquanto Bosi entende que a literatura dos viajantes é sim uma arte e deve ser estudado no âmbito literário, Coutinho nega esse aspecto, dizendo que a literatura quinhentista é política e não pode entrar no âmbito literário, que é artístico.

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Andre Smaira

A literatura dos viajantes compreende o período da “descoberta” do Brasil pelos portugueses, em que os literários que vinham do país colonizador relatavam o que encontravam no país colonizado. Estes textos descrevem aspectos geográficos, biológicos e culturais do que havia aqui. A literatura dos viajantes também é conhecida como quinhentismo, por ocorrer no início do século XVI, ou seja, 1500, um século marcado por grandes descobertas em termos territoriais além das grandes navegações. Este período acontece paralelamente ao classicismo de Portugal.


No estudo de todos os períodos literários há grande debate em relação a como estes devem ser abordados, em relação à literatura dos viajantes isso não poderia ser diferente. Tanto Alfredo Bosi quanto Afrânio Coutinho são estudiosos da história da literatura e abordam vários períodos da literatura, entretanto, o fazem de modo distinto. Alguns historiadores da literatura, como Afrânio Coutinho, afirmam que não há um método simples e prático para estabelecer qual o melhor jeito de abordar estes temas e, assim, temos estudiosos que se detêm mais em aspectos históricos e outros que acreditam que fazer uma crítica literária dos textos da época é mais vantajoso e substancial.


Entretanto, Afrânio Coutinho entende que a literatura é distinta dos outros campos da vida, sendo independente de fenômenos sociais, por exemplo. A literatura, como uma arte, deve ser estudada por si mesmo, pelo seu valor estilístico e estético, independentemente dos impactos históricos e sociais. Bosi, apesar de entender como Coutinho que a literatura deve ser estudada por meio de periodizações estilísticas e não temáticas, entende que a literatura de informação, como a literatura dos viajantes deve ser estudada dentro de literatura.


Portanto, enquanto Bosi entende que a literatura dos viajantes é sim uma arte e deve ser estudado no âmbito literário, Coutinho nega esse aspecto, dizendo que a literatura quinhentista é política e não pode entrar no âmbito literário, que é artístico.

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