Como conceituar "verdade" em ciencia dentro dos criterios de objetividade e subjetividade?
A “verdade” em ciência: objetividade e subjetividade
Ao contrário do uso pouco rigoroso que o homem comum faz da palavra ciência em seu cotidiano, no meio acadêmico, esta palavra é tomada no seu sentido estrito: trata-se de uma forma de conhecimento sistemático dos fenômenos naturais, sociais, biológicos, matemáticos, físicos e químicos, pelos quais se pode chegar a um conjunto de conclusões lógicas, demonstráveis por meio de pesquisas.
(...) a ciência busca um ideal de comunicação universal: a linguagem científica comunica informação a quem quer que possa entende-la, mercê de um treinamento anterior (...) a comunicação dos resultados e das técnicas da ciência serve não apenas para divulgar, mas também para multiplicar as possibilidades da confirmação ou refutação do conhecimento que está sendo comunicado por parte da comunidade científica (...)” (MOREIRA, 2004, p. 10)
Por mais que a mensagem, ou a ciência seja "objetiva", não devemos esquecer que, no momento exato em que a pessoa - o sujeito - toma consciência de sua existência, esta se torna também, "subjetiva". Cada ser possui sua própria visão de realidade, seu modo de guardar informações, baseado em sua experiência de vida. Ou seja, todos os esforços buscando a objetividade e caráter universal do conhecimento tornam-se nulos no momento em que atingem seu objetivo, a divulgação. Isso ocorre, pois, milhares de pessoas com milhares de experiências de vida diferentes irão criar interpretações pessoais das mais variadas categorias. Assim, as verdades científicas são provisórias, pois são datadas, ou seja, com as transformações sociais, políticas, econômicas e culturais nos diferentes contextos históricos, as ciências se transformam e, consequentemente, as verdades também sofrem alterações.
Fonte: https://arquivos.cruzeirodosulvirtual.com.br/materiais/disc_2010/mat_grad_mpc/unidade2/texto_teorico.pdf
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