É o direito do sentenciado de abater o tempo que ficou preso provisoriamente ou administrativamente ou internado provisoriamente, do tempo total da condenação (pena privativa de liberdade ou medida de segurança).
Exemplo: Melius ficou 1 ano e 2 meses preso provisoriamente, sobrevindo uma pena privativa de liberdade de 6 anos e 2 meses, terá direito a descontar o tempo que ficou preso, assim cumpriria apenas 5 anos (com os benefícios da progressão de regime e outros institutos).
Segundo Capez, detração penal é o desconto do tempo de prisão provisória ou internação provisória na pena privativa de liberdade ou na medida de segurança, ao início de seu cumprimento.
É um incidente de execução, previsto no art. 66, III, c, da LEP: após o trânsito em julgado da sentença condenatória, será expedida guia de recolhimeto para dar início ao processo de execução. Em seguida, procede-se ao cálculo de liquidação das penas impostas em diferentes processos, somando-as ou unificando-as. Obtido o total a ser cumprido, desconta-se o tempo de prisão provisória.
Essa é a detração prevista no art. 42 do CP.
"Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior."
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