2. O risco é a incerteza da ocorrência de eventos futuros, portanto faz parte do assunto investimentos. Quando investimos, tomamos decisões no presente que terão resultados no futuro e tais resultados correm o risco de acontecer ou não. O ambiente do mercado de capitais envolve vários riscos que devem ser conhecidos e minimizados.
Em relação aos riscos no mercado de capitais, podemos afirmar:
a) Risco total é a combinação dos riscos diversificáveis de um título.
b) Risco não diversificável é o risco não tratado com a diversificação de títulos de um portfólio.
c) Risco não diversificável é a proporção do risco de um ativo que é atribuível a causas específicas da empresa.
d) Risco total é a combinação dos riscos que são atribuíveis a causas da empresa e aos fatores de mercado que afetam todas as empresas.
e) Coeficiente beta é a medida do risco diversificável.
2. Letra B.
Comentário: Risco total é a soma de riscos diversificáveis, minimizados com a diversificação de ações, e títulos não diversificáveis, não atendidos pela diversificação.
Daí, por definição, o risco consiste no grau de incerteza que se possui com relação à taxa de rentabilidade de um investimento, ou seja, trata-se da probabilidade do investimento apresentar um retorno abaixo do esperado. Vale ressaltar ainda que o mesmo é comumente expresso pelo desvio padrão.
Nesse contexto, o Capital Asset Pricing Model (CAPM), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, é um método que procura analisar a relação entre o risco e o retorno esperado de um investimento, isto, é, trata-se de um modelo que mostra o retorno que um investidor aceitaria por investir em uma empresa.
Este modelo busca calcular um equilíbrio entre o risco e a rentabilidade e, com isso, atribuir uma precificação aos ativos com risco de uma carteira de investimentos, sendo que, além do investimento em ativos financeiros, o CAPM também permite identificar o valor de um projeto, como em um processo produtivo, por exemplo.
A equação abaixo mostra o cálculo do CAPM.
\[E\left( R \right) = {R_f} + \beta \left( {{R_m} - {R_f}} \right)\]
Em que \(E(R)\) é o retorno esperado, \(R_f\) a taxa de juros livre de risco, \(\beta\) o índice que indica o riscado associado ao investimento e \(R_m\) a taxa de remuneração do mercado.
Para a taxa livre de risco, é considerada uma taxa de rendimento de um investimento sem risco, como a poupança ou do Tesouro (Selic), sendo que este valor representa o mínimo a considerar para o retorno esperado.
Sobre o Beta, vale ressaltar que o mesmo consiste em um índice que associa a direção que um investimento toma conforme variações no mercado, isto é, o risco do investimento comparado a variações na Bovespa, por exemplo.
Logo, o CAPM é um modelo que permite estimar o retorno esperado de um ativo em relação a uma dada carteira de mercado perfeitamente diversificada. Através do coeficiente beta, o CAPM consegue captar o risco sistemático (ou não diversificável), ou seja, o risco que não pode ser diversificado na carteira de mercado.
No contexto do que foi apresentado, está correta a alternativa B), dado que o risco não diversificável trata-se do risco que é melhorado com a diversificação de títulos de um portfólio.
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