se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos.seu intuito foi analisar o “dever ser”, ou seja, o direito confundia-se com o prório Estado. Não havia diferença entre norma existente e norma válida, visto que as normas se legitimavam por sua própria existência.
Ciência jurídica faz referência à maneira de se entender o Direito por meio de método científico, isto é, como um conhecimento sistematizado em paradigmas, passível de observação, verificação e falseabilidade, com explanações fundamentadas em uma teoria científica.
O objeto da ciência jurídica é o conhecimento do direito. O jurista desenvolve o seu estudo em torno do conhecimento do direito. Sua função primordial é, portanto, o estudo do conhecimento do direito.
Godofredo Telles Junior ensina que não podemos confundir o direito com a ciência jurídica. O direito não é o nome de uma ciência, mas o objeto de uma ciência e por isso não estudamos direito e sim a ciência jurídica. A ciência jurídica é portanto, o conhecimento científico da disciplina da convivência.
Para Maria Helena Diniz, a ciência jurídica exerce funções relevantes não apenas para o estudo do direito, como também para a aplicação jurídica. Torna o direito viável como elemento de controle do comportamento humano. Permite flexibilidade interpretativa das normas e propicia adequação das normas no momento de sua aplicação. Para ela, sua função é viabilizar o Direito.
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Introdução ao Direito I
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