subjetiva = ausência de má-fé, ou seja, desconhecimento de vício.
objetiva/princípio da boa-fé = trata-se de um dever de conduta, reto, leal. A boa-fé objetiva gera os chamados deveres anexos: cooperação, respeito pela outra parte, lealdade, informação...
a boa-fé objetiva é uma manifestação da adoção do princípio da eticidade pelo CC2002!
“A boa-fé subjetiva traduz o estado psicológico de inocência ou desconhecimento.”
Quando você fala assim: o possuidor de boa-fé tem direito aos frutos colhidos. Essa boa-fé é subjetiva porque é psicológica, interna. A boa-fé objetiva não é meramente psicológica, apesar de guardar relação com ela.
“A boa-fé objetiva, cláusula geral de natureza principiológica, baseada no art. 422, do Código Civil, traduz uma regra de conteúdo ético e exigibilidade jurídica.”
A boa-fé objetiva é cláusula geral implícita em qualquer relação privada. Essa cláusula geral traduz uma regra de lealdade a ser observada pelas partes (regra de comportamente - agir como se espera). Mas não é uma regra eminentemente moral. É regra de conteúdo ético e também de exigibilidade jurídica. As partes têm que observar essa cláusula em todo e qualquer contrato, quer seja implícita quer seja explícita.
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