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Estudo de caso - Direito Processual do Trabalho

Analista - Concurso: TRT 18 - Ano: 2013 - Banca: FCC - "Carlos Henrique Bezerra Leite (In: Curso de Direito Processual do trabalho, São Paulo: Ltr, 5. ed., 2007. p. 356), adverte que o processo do trabalho contempla um capítulo próprio dedicado às nulidades processuais (arts. 794 a 798 da CLT), em função do que as normas do CPC somente ser-lhe-ão aplicadas subsidiariamente e, assim mesmo, desde que não contrariem os seus princípios peculiares. O mesmo autor, em seguida, arremata: Pode-se dizer que o sistema processual trabalhista de nulidades é regido por normas e princípios que levam em conta, sobretudo, as especificidades e institutos peculiares desse ramo especializado". Ante o transcrito acima, fundamente os princípios que informam o sistema processual trabalhista de nulidades, à luz da Consolidação das Leis do trabalho, notadamente: a) princípio da instrumentalidade das formas, b) princípio do prejuízo, c) princípio da convalidação, d) princípio do interesse e e) princípio da utilidade.

💡 2 Respostas

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Francielli Galvão Penariol

O sistema de nulidades do Processo do Trabalho é regido por princípios estampados na norma, dentre eles estão:

a) Princípio da Instrumentalidade das formas: por este princípio, se a lei prescreve determinada forma para o ato processual sem cominar nulidade, será considerado válido o ato, ainda que realizado de outro modo, se alcançada sua finalidade.

b) Princípio do prejuízo ou da transcendência: o princípio do prejuízo está intimamente ligado ao princípio da instrumentalidade das formas. Significa que não haverá nulidade sem prejuízo manifesto às partes interessadas. O prejuízo referido no preceptivo em causa é o prejuízo de natureza processual.

c) Princípio da convalidação ou da preclusão: tal princípio está consagrado no artigo 795 da CLT, segundo o qual "as nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos".

 

d) Princípio do interesse: a parte tem o ônus de demonstrar manifesto prejuízo ao seu direito de demandar em juízo, mas somente estará autorizada a arguir a nulidade do ato se, e somente se, não concorrer direta ou indiretamente para a ocorrência da irregularidade.

e) Princípio da utilidade: o princípio da utilidade constitui corolário do princípio da economia processual e está consagrada literalmente no artigo 798 da CLT, no qual afirma que "a nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam consequência". Segundo o princípio da utilidade, deve-se aproveitar ao máximo os atos processuais posteriores, desde que estes não sofram reflexos da nulidade decretada judicialmente. De tal sorte, os atos válidos anteriores á decretação de nulidade não são alcançados, nem aqueles que dela sejam independentes.

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Jan Oliveira

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