O Código Civil de 1916 não regulamentou o negócio jurídico como tal, preferindo trata-lo como ato jurídico. O atual Código adota a denominação negócio jurídico (arts. 104 ss).O Código anterior, ao definir ato jurídico no art. 81, estava, na realidade, referindo-se ao conceito já conhecido na época de negócio jurídico. O Código de 2002 preferiu não repetir a definição, mas o texto do Código passado é importante para a compreensão do tema.
O atual Código de 2002 suprime a disposição, cuja compreensão doutrinária está de há muito solidificada. Há várias hipóteses em que a aquisição dos direitos se dá sem que exista ato do adquirente ou sem que haja intermediação de outrem, como é o caso da prescrição, do aluvião, da herança, por exemplo. Por outro lado, se os direitos podem ser adquiridos por intermédio de outra pessoa, é evidente que poderão se adquiridos “para si ou para terceiros”, sendo desnecessário o inciso II.De nada adiantaria a existência dos direitos se o ordenamento jurídico não fornecesse ao titular meio de exercê-los, ou melhor, de defendê-los, caso fossem ameaçados ou houvessem sido tolhidos em seu exercício.
Comparando os dois Códigos vemos que o Direito deve ficar em constante evolução, acompanhando a sociedade. O Código anterior deixou várias lacunas que o novo preencheu.
Os artigos escritos no Código Civil de 1916 eram longos, cansativos e em sua maioria não tratava o assunto diretamente deixando seus leitores confusos.
Por outro lado, o Código Civil de 2002 é simples, claro, sucinto e direto fazendo com que os magistrados e até mesmo quem não tem conhecimento da lei possam ler e entender com maior facilidade o referido Código.
O novo Código Civil melhorou consideravelmente, trazendo-nos assim uma fácil interpretação e um ordenamento simples a todos.
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