"Joana menor aos 3 anos de idade ingressa com ação de alimentos, representada por sua genitora contra seu pai". Neste caso existe afronta a condição da ação denominada, LEGITIMIDADE?
Não. A legitimidade ad causam está preservada, porque a genitora atua no processo apenas como representante da menor.
Não. A legitimidade ativa é da filha (Joana) que, por ser menor, deve ser representada por sua genitora (arts. 1.690, 1.694 e 1696, do CC):
"Art. 1.690. Compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os filhos menores de dezesseis anos, bem como assisti-los até completarem a maioridade ou serem emancipados.
[...]
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
[...]
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros"
Quanto à legitimidade passiva, estando Joana na guarda de sua mãe, os alimentos serão devidos pelo genitor, a princípio, por ser parente de primeiro grau em linha ascendente.
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