O município de Olinda continua a cobrar foro anual e laudêmio pois as terras ali ainda pertencem à União, conforme registro na Secretaria de Patrimônio da União, não sendo atingida pela Emenda Constitucional nº 46/2005.
O Foral de Olinda não é um tributo, e sim um foro. A Prefeitura de Olinda tem cobrado 0,2% do valor do imóvel a título de foro tendo em vista que o Município de Olinda é proprietário dos bens da antiga Vila de Olinda. Isto se dá em respeito a dois princípios: ato jurídico perfeito e direito adquirido.
O foral de Olinda é (pois está vigente) proveniente de uma carta de doação de terras para a Câmara da cidade, criando sua Vila/Concelho, realizada pelo seu donatário, Duarte Coelho, em 1537, com o objetivo de povoar e arrecadar receita para a terra. Sua extensão vai além do espaço físico da cidade/vila de Olinda, ele se estende pelo Recife, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Cabo de santo Agostinho, entre outras localidades.
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