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Qual a introdução de homem e sociedade ?

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Jefferson Cardoso

O Homem e a Sociedade

PEDAGOGIA

O horizonte ético é o que dá sentido a um processo de mobilização, num país que explica seu horizonte, seu projeto de nação, sua atuação, sua Constituição.

Nela se define suas próprias escolhas. Quando o homem na sua determinação enquanto ser social pertencente a um Estado Democrático de Direitos os seus fundamentos são:

• Soberania.
• A cidadania.
• A dignidade da pessoa Humana.
• Os valores dos trabalhos e da livre iniciativa.
• O pluralismo político.

Toda ordem de convivência é constituída; por isso, é possível falar em Homem / Sociedade sem falar em mudanças? As ordens de convivência são naturais. O que é natural é a nossa tendência a viver em sociedade.

Quando as pessoas assumem que tem nas mãos o seu destino e descobrem que a construção da sociedade depende de sua vontade e de suas escolhas, a democracia pode tornar-se uma realidade. Como a ordem social é criada por nós, o agir ou não agir de cada um contribui para a formação e consolidação da ordem em que vivemos. 
Em outras palavras, o caos que estamos atravessando não surgiu espontaneamente.

A desordem que tanto criticamos também foi criada por nós. Sabemos sobre tudo que o homem vive em uma preocupação perpetua, dando razão ao pensador alemão, que pregava a vida e dor e tédio - onde estamos apenas sobrevivendo neste inferno dantesco e não e difícil notar estas verdades, estamos sempre preocupados com nossas dividas , buscando adquirir mais conforto, mais amor, mais beleza, estamos sempre preocupados com nossas dividas, nosso trabalho, o que nos lança a um presente perpetuo, não estamos vivendo no presente, mas estamos sempre vivendo ou no passado, ou no futuro, a sociedade de consumo que vivemos nos levou a esta loucura a este presente perpetuo, estamos sempre buscando algo que nunca iremos atingir principalmente nos que vivemos na era do avanço tecnológico, nunca teremos uma paz... 

Pois invertemos a lógica que por séculos moveu a humanidade, - aparecendo à necessidade se cria o produto-, nos dias de hoje e o contrario – crie o produto e depois estimule o desejo, a necessidade não e importante- se olharmos em nossas casas veremos que 80% do que acumulamos foi fruto de nossa insatisfação temporária com nos mesmo.

Portanto e antes de converter a discussão em um juízo de culpabilidades, se fomos capazes de criar o caos, também podemos sair dele. Mas por outro lado, esta sociedade poderá ser a culpada por grandes diferenças sociais, tendo em conta o seu grau de exigência. 

Visto que é uma sociedade que vive do poder da informação, tendo como base as novas tecnologias ela poderá ser muito discriminatória, quer entre países, quer internamente, entre empresas, entre pessoas. 

Até algum tempo atrás, o saber ler e interpretar textos, bem como efetuar cálculos matemáticos simples, era obrigatório para se viver em harmonia e bem estar na sociedade, este novo cenário mudou e as necessidades de qualificações profissionais e acadêmicas aumentaram consideravelmente Não aceitar a responsabilidade pela realidade em que vivemos é, ao mesmo tempo, desobrigarmo-nos da tarefa de transforma-la, colocando na mão do outro a possibilidade de agir.
E não assumirmos o nosso destino; não nos sentirmos responsáveis por ele porque não nos sentimos capazes de alterá-lo. Podemos nos perguntar e as sociedades socialistas que pregavam que todos os indivíduos devem ter seus desejos igualmente atendidos, por que não deram certo? Por um motivo simples, os socialistas poderiam entender muito bem de economia e política, mas não entediam nada de psicologia humana, pois desde que o mundo e mundo sabem que o que move um grupo social e o que grande parte das religiões tenta apagar no ser humano, ou seja, o nosso traço de inveja,...

Qualquer um que tiver um pouco de atenção com o comportamento humano verá que o que move a sociedade e a inveja, em qualquer grupo social a inveja e o motor de evolução, em uma igreja, no trabalho, no amor, no esporte, o que todos estão querendo? Chegar aonde o outro chegou tomar o que o outro conquistou possuir um objeto melhor que o de seu oponente, obter uma perfeição estética melhor que o outro.

Mas isto é importante em qualquer sociedade, sem a inveja o individuo se torna estático e sem vida, consequentemente a sociedade se torna apática e esta fadada ao fracasso, estimular a inveja nos indivíduos em um grau saudável e importante e fundamental para qualquer grupo social. pois sem a inveja os superar suas limitações, e que faz nascer sistemas políticos e ideológicos, religiosos e econômicos.

O que acontece quando deixamos de ser criativos? A sociedade tenderá a ser cada vez mais competitiva, criando mais riqueza e consequentemente qualidade de vida, tornando-se numa sociedade mais livre evitando a exclusão do cidadão convidando-o a participar. Mas para que isto seja possível e não se criem maiores dissimetrias sociais, as políticas educativas desempenham um papel primordial.

Assim, a escola assume um papel fundamental na Sociedade da Informação, dotar o homem de capacidades para competir com o avanço tecnológico, condicionando-o, de maneira a que este avanço não seja autônomo, e possa ser controlado, de modo, a que sejam as nossas necessidades a corresponder ao desenvolvimento tecnológico e não o desenvolvimento tecnológico a moldar as nossas necessidades.

A sociedade passa a ser formada por indivíduos copistas, passamos a copiar outros indivíduos que já copiaram de outros tantos, desta forma a originalidade morre a criatividade desaparece, pois ao copiar não somos nada nem ninguém este e um fenômeno que denominasse mimetismo, uma sociedade mimética em breve deixara de ser uma sociedade para ser apenas um aglomerado de pessoas...

Mas vale ressaltar que uma pequena dose de imitação e importante quando se trata de pequenos grupos sociais, por exemplo, à família, formamos nosso caráter nossos valores imitando os membros de nossa família, um grupo religioso só tem coerção devido o fenômeno mimético, o que prova que o mimetismo só e fatalístico para a grande sociedade, mas e fundamental aos pequenos grupos sociais.

A formação de uma nova mentalidade na sociedade civil, que se perceba a si mesma como fonte criadora da ordem social, pressupõe compreender que os males da sociedade são os resultados da ordem social que nós mesmos criamos e que, por isso mesmo podemos modificar se não responde ao nosso ideal de sociedade.

A convivência social, por não ser natural, tem que ser ensinada, aprendida e desenvolvida todos os dias. Essa é uma tarefa de toda a vida de uma pessoa ou de uma sociedade. Sabemos que segundo Toro (1993) existem sete convivências básicas para se conviver numa sociedade que são:
Aprender a não agredir o semelhante: fundamento de todo modelo de convivência social.

Aprender a comunicar – se: base da autoafirmação pessoal do grupo.
Aprender a interagir: base dos modelos de relação social.
Aprender a decidir em grupo: base da política e da economia .
Aprender a cuidar de si mesmo: base dos modelos de saúde e seguridade social.
Aprender a cuidar do entorno: fundamento da sobrevivência.
Aprender a valorizar o saber social: base da evolução social e cultural.

Sabemos que nem toda ordem de convivência é realmente democrática. A monarquia é uma ordem de convivência, mas não é democrática. Nela um monarca, por laços de sangue ou divindade, coloca-se fora da sociedade, diferente dos outros, cria as leis e as normas que vão regê-la.

Os aspectos positivos são visíveis, tal como a melhoria da nossa qualidade de vida. Com a introdução de máquinas e robôs nas indústrias tem-se aumentado a taxa de desemprego, mas a transição por vezes tem estas consequências.
Com o nascimento de um novo sector, denominado de quaternário, cujo bem mais importante é a informação, assistimos a mudanças profundas na sociedade.

A taxa de desemprego continua a aumentar com o desaparecimento de algumas profissões, entre outros fatores. A perda de postos de trabalho, a extinção de algumas profissões, e a reconversão de outras até serem substituídas por novas, decorre um longo período de adaptação, que se poderá estar a viver neste momento, sendo difícil analisar as transformações quando estão a acontecer sem o tempo necessário para verificar as consequências.

Ele cria a ordem social e aos súditos cabe obedecer às normas. Na democracia não é partido político, não é uma matéria, é uma decisão que se fundamenta em aceitar o outro como igual em direitos e oportunidades.

Por isso, a democracia supõe a construção da equidade social, economia, política e cultura. Como a ordem democrática é uma ordem construída, não existe um modelo ideal de democracia que possamos copiar ou imitar.

Podemos aprender com outras sociedades que constroem sua própria ordem democrática, mas é nossa responsabilidade de criar nossa própria democracia.

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