Existe um grande número de evidências que sugerem uma relação positiva entre escarro purulento e infecção bacteriana. Um exemplo recente foi o estudo realizado por Soler e colaboradores. Neste trabalho, os autores coletaram amostras de escovado brônquico protegido para identificar agentes infecciosos em pacientes hospitalizados por exacerbação da DPOC. Os resultados mostraram que os fatores que se associaram significativamente com a presença de bactérias patogênicas no escovado foram: relato de escarro purulento, VEF1<50%, mais de quatro exacerbações no último ano e internação prévia por DPOC.
A pesquisa microbiológica do escarro não deve ser feita rotineiramente na exacerbação da DPOC, pelos seguintes motivos:
A presença de escarro purulento já é sinal suficiente para pensar em etiologia bacteriana. Por outro lado, o GOLD afirma que uma situação de exceção seria um paciente com forte suspeita de infecção bacteriana, porém que não responde ao esquema antimicrobiano inicial. Neste caso o estudo microbiológico do escarro poderia ser solicitado. |
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Fisioterapia Respiratória
•FIR
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