Por que o nosso organismo prefere armazenar energia na forma de gordura do que na forma de carboidrato?

Bioquímica I

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UNIABEU

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veterana: Suzane Bertulino

11.04.2019

💡 7 Respostas

Gabrielly Lopes

11.04.2019

Porque na forma de gordura ele também pode utilizaar como energia posteriormente

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Andre Smaira

24.05.2019

Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Bioquímica.

A Bioquímica consiste na ciência interdisciplinar entre a Biologia e a Química focada no estudo e aplicação de reações químicas e transformações moleculares que acontecem nos organismos vivos. A Bioquímica divide-se em três grandes áreas:

Química de Biomoléculas: estruturas e funções das moléculas presentes nos organismos vivos;

2. Metabolismo: responsável pelo estudo e análise das reações químicas que acontecem nos seres vivos;

3. Biologia Molecular do Gene: estruturas e funções dos ácidos nucleicos e um conjunto de técnicas utilizadas para a manipulação dessas moléculas.

Nesse contexto, há diversos motivos pelo fato do nosso organismo preferir armazenar energia na forma de gordura do que na forma de carboidrato. O principal diz respeito ao fato das gorduras serem capazes de armazenar quimicamente praticamente duas vezes mais energia do que os carboidratos em uma mesma massa de carboidratos. Outra grande razão deve-se ao fato de a gordura ser um isolante térmico. Por essa razão, a energia térmica gerada pelo organismo não é perdida facilmente para o ambiente.

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Paloma Macedo

16.06.2019

Os carboidratos são os primeiros a entrar na via metabólica. Quando o gasto de energia não é suficiente para consumí-los, ocorre a lipogênese e esse carboidrato é armazenado em forma de lipídeos nos adipócitos.

A grande questão é: 1g de ácidos graxos, quando metabolizados, geram mais que o dobro de energia que 1g de carboidratos geraria. Isso ocorre porque os ácidos graxos possuem mais carbonos do que os carboidratos.

Guarde essa informação: para a produção de uma única molécula de Acetil-CoA (ativadora do Ciclo de Krebs), são necessários 2 átomos de carbono.

A glicose, por exemplo, possui 6C. Logo, é capaz de gerar 3 moléculas de Acetil-CoA (6:2 = 3). Já um ácido graxo com 18C, por exemplo, é capaz de gerar 9 moléculas de Acetil-CoA.

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