Demorou menos de duas semanas para as autoridades prenderem e acusarem quarenta pessoas ligadas à revolta. Destes quarenta, trinta e seis foram levados a julgamento. Destes, havia um graduado universitário, um de herança nobre, dois oficiais subalternos no exército, oito militares e os demais artesãos autônomos, incluindo dez alfaiates. Vinte e quatro dos quarenta apreendidos eram de herança mulata e “quase todos eram brasileiros nativos”.Aqueles julgados foram acusados de conspirar contra a Coroa, pilhar e planejar o assassinato de funcionários do governo. Dezessete dos acusados foram absolvidos, quatro receberam sentenças de prisão, oito foram exilados para a África, dois escravos envolvidos foram vendidos e dispensados do exército, e cinco foram sentenciados à morte. Em 8 de novembro de 1799, quatro líderes da conspiração foram enforcados publicamente. O enredo e a repressão resultante demonstram os objetivos divergentes que os grupos sociais anteriormente silenciosos estavam trazendo para o primeiro plano, e a importância da posição de classe na determinação da profundidade do comprometimento dos insurgentes individuais.
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