A capacidade processual em sentido amplo engloba três capacidades: (i) capacidade para ser parte; (ii) capacidade para estar em juízo; (iii) Capacidade postulatória;
(i) Capacidade para ser parte:
É a aptidão que determinado sujeito possui para figurar em polo do processo, com ou sem representação. Neste espectro, se confunde com a personalidade civil ou capacidade civil de direito ou de gozo. E.g. um bebê de 2 anos possui capacidade de ser autor em ação de alimentos movido contra seu genitor, desde que devidamente representado em juízo (mãe, avós, curador especial, etc.)
(ii) Capacidade para estar em juízo:
É a aptidão que determinado sujeito possui para figurar em polo do processo sem necessidade de representação ou assistência. Neste espectro, se confunde com a capacidade civil plena ou capacidade civil de exercício ou de fato.
(iii) Capacidade postulatória:
É atributo para que a pessoa possa postular em juízo, praticando atos processuais de maneira válida. Em regra, é detida por advogados, defensores públicos, promotores e procuradores, mas há exceções, como na Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais) ou na impetração de habeas corpus (capacidade universal).
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Direito Processual Civil I
•UNINASSAU LAURO
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