A prescrição intercorrente é uma causa de extinção da execução (art. 924, V, do CPC/15).
Ocorre quando o exequente (credor), por inércia própria, deixa de dar regular andamento ao processo, perdendo, assim, a pretensão executiva em face do devedor.
Nos termos do art. 921, do CPC/15, a execução pode ser suspensa por ausência de bens penhorárveis pelo prazo de um ano, período em que também se suspenderá a prescrição. Entretanto, decorrido um ano, não havendo manifestação do exequente passa a ser contada novamente a prescrição intercorrente.
Quanto ao prazo da prescrição intercorrente, será o mesmo estipulado legalmente para a prescrição do direito de ação (diversos prazos previstos nos arts. 205 e 206, do CC, bem como em outros diplomas legais).
Sumula 150 do STF:
“Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação”
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Direito Processual Civil I
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