As perspectivas mais recentes dos estudos de gênero, trazem inovações importantes para se pensar as diferentes condições do que é ser mulher no mundo. Considerando as sentenças apresentadas abaixo, marque a opção correta.
I - As pesquisas feministas produzidas por mulheres negras e/ou do “terceiro mundo” trouxeram à tona a ideia de que as opressões sobre as mulheres não são as mesmas ao redor do mundo, variando em função do lugar, da cor, da classe social, da religião e que não podem ser entendidas de forma separada ou hierarquizada, pois muitas vezes se dão simultaneamente. Essa análise criticava o feminismo tradicional, majoritariamente reivindicado pelas mulheres brancas de classe média que, embora sofressem inúmeras opressões, não vivenciavam outras, exclusivas de outros segmentos e classes de mulheres.
II – A crítica ao feminismo tradicional baseava-se no fato de que contrapunha homens e mulheres, levando em consideração argumentos moralistas e que questionavam a ordem natural das coisas, sobretudo a Biologia e a genética
III – Em realidade, o debate de feminismo apresenta um contraponto às teses de caráter biologizante, porque entende a construção da identidade de gênero como uma construção social, que não é determinada apenas pela genitália com a qual se nasce.
Olá!
Diante do exposto acima, podemos concluir corretamente que:
As afirmativas 2 e 3 estão corretamente colocadas. Já o que foi afirmado na questão 1 pode ser corretamente tratado com incorreto em decorrência de que no mundo todo podemos observar a ocorrência de opressão para com as mulheres. Todavia, de fato, há locais em que essas violências são mais evidenciadas que em outros.
Por exemplo, o machismo é mais evidente em locais do Oriente Médio que em locais do Brasil, por exemplo com o feliz avanço do feminismo.
Feministas que defendem opiniões que outras feministas consideram transfóbicas , que se opõem aos direitos dos transgêneros ou à inclusão de mulheres trans nos espaços e organizações de mulheres, ou que dizem que mulheres trans não são mulheres, foram chamadas de "feministas radicais trans-excludentes" ou "TERFs ".
Além disso, alguns pessoas trans e transexuais, como Julia Serano e Jacob Anderson-Minshall , formaram um movimento dentro do feminismo chamado transfeminismo , que vê os direitos das pessoas trans e das mulheres trans em particular como parte integrante da luta feminista por todos os direitos das mulheres.
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