Carlos Eduardo Ferreira de Souza
Há mais de um mês
O princípio da boa-fé objetiva é paradigma do Código Civil de 2002 e remete ao espírito de cooperação, lealdade, confiança, zelo, solidariedade, probidade, dentre outras tantas características fundamentais ao relacionamento público e privado. Vejamos a justificativa de adoção da boa-fé objetiva enquanto princípio civilista.
Vem previsto em diversas passagens, mas como cláusulas gerais podemos citar: arts. 113, 187 e 422
"Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé."
O princípio da boa-fé objetiva possui três funções: interpretativa, integrativa e de controle.
Filipe Balinski
Há mais de um mês
O princípio da boa fé, aplicado em todas as áreas do direito e consagrado pelo STJ é elevado a nível de cáusula geral no artigo 422 do Codigo Civil de 2002 que estabelece que os contratantes deverão guardar os princípios da probidade e da boa-fé. Significa dizer, que a boa-fé, que diz respeito ao caráter ético dos atos prqticados tem forte relação co honestidade e lealdade durante a confecção e execução dos atos.
Jeferson Sousa
Há mais de um mês
Entende-se, portanto, que a boa fé nada mais é a ação, em um negócio jurídico, das partes agirem conforme se estipulou em seu contrato, mesmo que sua intenção seja não fazê-lo. O que importa nesse sentido não é a vontade que cada uma das partes tenha ao realizar um contrato e sim em realizar perante tal acordo ipsis literis aquilo que está no acordo, o que a outra parte espera que ele realize. Tal princípio deve ser observado em todas as fases do negócio jurídico, antes da celebração, durante e após.