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vitamina b6

A Vitamina B6, que existe sob as formas de piridoxina, piridoxal e piridoxamina, está presente em praticamente todos os alimentos. A piridoxina é encontrada em plantas, enquanto o piridoxal e a piridoxamina estão contidos em produtos animais. Todos servem como precursores da coenzima piridoxal fosfato, que atua em reações envolvendo principalmente aminoácidos (transaminação, desaminação, descarboxilação e condensação). A isoniazida, usada no tratamento da tuberculose, pode induzir deficiência da vitamina B6 por formar um derivado inativo com o piridoxal fosfato. Crianças que recebem alimentos autoclavados podem desenvolver deficiência da vitamina B6 (ela é termossensível), que se caracteriza por alterações na pele e no eletrocardiograma. Nos estágios avançados, pode haver neuropatia periférica por desmielinização. Como a vitamina está envolvida na síntese do heme, sua deficiência associa se a anemia hipocrômica que não responde à suplementação com ferro. Outra repercussão da sua carência é hiperhomocisteinemia, já que a vitamina, juntamente com o folato e a vitamina B12, é necessária na conversão da homocisteína em metionina. A hiper homocisteinemia é importante fator de risco para aterosclerose e diabetes melito, uma vez que aumenta o estresse oxidativo (FILHO, 2013). Neste sentido, qual seria o papel da piridoxina como terapia concomitante com isoniazida?

💡 2 Respostas

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Suellen Sousa

A piridoxina (também conhecida como vitamina B6) favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas, além de ajudar na redução da retenção de líquidos.

 

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Andre Smaira

Primeiramente, temos que a vitamina B6, que é denominada como piridoxina, é encontrada em abundancia em alimentos de origem animal e vegetal, portanto pode ser suprida ao organismo através da alimentação, em que esse composto é responsável pelo metabolismo das proteínas, dos carboidratos e gorduras e é fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso central e da função cognitiva.

Por fim, ao analisarmos o enunciado apresentado e o texto, iremos inferir que a suplementação com piridoxina repõe a depleção de piridoxina induzida pela isoniazida, sendo que a isoniazida e seus metabólitos inibem competitivamente a ativação da piridoxina à sua forma ativa, o piridoxal-5-

fosfato, e intensificam a eliminação do piridoxal-5-fosfato. Com isso, a depleção de piridoxina pode causar neuropatia periférica, visto que a piridoxina também é um cofator na síntese de ácido gama-aminobutírico

(GABA), o principal neurotransmissor inibitório no cérebro. Na ausência de piridoxina, as concentrações de GABA sofrem depleção, e podem ocorrer convulsões.

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