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A política econômica keynesiana surgiu a partir do momento em que se percebeu que a economia de mercado não era autor regulável

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Andre Smaira

A revolução keynesiana, ou simplesmente o conjunto de ideias que remontam á contribuição de Keynes, ganhou destaque a partir da década de 1930 e da expansão da desconfiança da sociedade acerca do livre funcionamento do mercado e de suas capacidades de regular de modo equilibrado a dinâmica capitalista.

A partir da obra “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro” colocou grandes conceitos em evidência que cercavam a economia capitalista, como é o caso das expectativas, das incertezas e da grande importância dos fluxos de capitais e do acúmulo de capitais para os países. Neste contexto, também comenta sobre a importância das taxas de juros e dos comportamentos dos agentes a depender da variação destas no mercado interno, e de sua relação com o mercado de títulos; e orienta um modelo econômico que ressalta a importância da ação do Estado na economia como forma de reorientar a dinâmica capitalista. Por outro lado, Friedman defendeu ideias contrárias às de Keynes e, por isso, ganhou espaço quando as ideias do outro não conseguiam corresponder á realidade dos fatos econômicos e sociais. O monetarismo, vertente defendida por Friedman, tinha suas bases na teoria quantitativa da moeda e fazia alusão à liberdade dos mercados e da livre concorrência como essenciais para a dinamicidade da economia capitalista.

Suas ideias serviram de base para inúmeras políticas econômicas executadas a partir da década de 1970, quando o keynesianismo passou a sofrer – embora este tenha sido importante entre as décadas de 30 e 50, principalmente. Como se pode imaginar, outros autores também discutiram as variáveis econômicas ao mesmo tempo em que Keynes e Friedman evoluíam as suas teorias, como, por exemplo, Hayek e Mises, que formaram e expandiram as ideias da escola austríaca. Entre as ideias que são difundidas pela escola austríaca, destaca-se aquelas que remontam para a capacidade do mecanismo de preços se organizarem de forma automática, autônoma. Segundo os autores, as ações dos agentes econômicos provocam um contexto em que modelos criados não possam ser utilizados para servirem de base às decisões acerca da definição de preços e contratos. Dessa forma, são desfavoráveis à interferência do Estado e muito favoráveis à capacidade do mercado de se autorregular. Além disso, são favoráveis à conceitos que envolvem a esfera bancária da economia e à regulação desta, de maneira que possa existir um determinado grau de emissão de moeda privada com regulamentações específicas ou nulas.

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