Princípio da responsabilidade pessoal do agente, Responde pela conduta o agente que a praticou, sendo sua responsabilidade pessoal, não sendo transferível a terceiros. Daqui podemos citar o princípio da intranscendência, que é basicamente isso: a responsabilidade penal não passa para terceiros.
1 - Princípio da legalidade: para haver punição o fato criminoso deve estar previsto em lei.
2 - Princípio da irretroatividade: em regra, a lei não retroage salvo para beneficiar o réu.
3 - princípio da insignificância: O princípio da bagatela ou da insignificância menciona que quando o bem jurídico lesionado for ínfimo para o direito penal haverá a atipicidade material da conduta do agente, mesmo que haja tipicidade formal, isto é, mesmo que a conduta do agente se enquadre em algum tipo penal (tipicidade formal) o fato cometido não tem relevância para o direito penal (tipicidade material). O Supremo Tribunal Federal menciona que para haver a aplicação do princípio da insignificância o agente criminoso deverá preencher os seguintes requisitos: 1 - a mínima ofensividade da conduta do agente; 2 - a nenhuma periculosidade social da ação; 3 - o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; 4 - a inexpressividade da lesão jurídica provocada.
4 - Princípio da anterioridade: a lei deve está em vigor anteriormente ao fato praticado.
5 - Princípio da reserva legal: Não é qualquer lei que pode regular matéria penal, devendo em regra ser lei ordinária emanada do Congresso Nacional. Por exemplo, medida provisória não pode regular matéria penal mesmo possuindo força de lei esse diploma normativo.
6 - O princípio da intervenção mínima menciona que é legítima a intervenção penal apenas quando a criminalização de um fato se constitui meio indispensável para a proteção de um bem jurídico. Dessa maneira o direito penal é a ultima ratio.
7 - O princípio da Fragmentariedade menciona que deverá haver a aplicação do direito penal somente quando os outros ramos jurídicos não tiverem sido eficientes na transgressão de uma norma legal. Desse modo, observa-se que nem todo ilícito civil ou administrativo é ilícito penal, mas todo ilícito penal também é ilícito cível e administrativo.
8 - Princípio da presunção de inocência: O princípio em questão menciona que antes do trânsito em julgado da sentença (quando ainda tiver possibilidade de recursos) o réu deve ser considerado inocente. Esse princípio atualmente está sendo mitigado pelo Supremo Tribunal Federal com a execução das penas após acórdão confirmatório da condenação em segundo grau.
9 - Princípio da ofensividade: O princípio da ofensividade ou lesividade menciona que para a aplicação da norma penal deve haver uma conduta a um bem jurídico de terceiro, desse modo, a autolesão não é punível. O suicídio também não é punível em virtude desse princípio (Atenção: há punição para que instiga, auxilia ou induz outrem ao suicídio).
10 - Princípio da taxatividade: O princípio da taxatividade menciona que para haver punição no direito penal o fato deve está previsto na norma penal incriminadora, sendo que, ela deve ser inteligível, clara para a compreensão da sociedade. Desse modo, uma lei obscura ou ambígua fere o princípio da taxatividade.
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