A prescrição da pretensão punitva, a curto modo, é o tempo que corre para que o Estado julgue e determine a pena, ao passo que a prescrição da pretensão executória é o tempo que o Estado leva para executar a sentença. Os prazos prescricionais encontram-se no art 109 do CP. A prescrição pode, ainda, ser dar de forma intercorente ou retroativa.
A prescrição da pretensão punitiva é aquela em que ainda não há sentença condenatória transitada em julgado para ambas as partes. Nesse caso a prescrição até a sentença é regulada pela pena em abstrato do crime praticado e quando há o trânsito em julgado para a acusação (e não para a defesa) regula-se pela pena aplicada na sentença condenatória recorrível para a defesa. Os efeitos da prescrição da pretensão punitiva é que quando ela ocorre ainda não há título executivo judicial, sendo réu considerado primário.
Na prescrição da pretensão executória já há o trânsito em julgado e a prescrição nesse caso é regulada pela pena aplicada na sentença penal condenatória. Os efeitos da prescrição da pretensão executória é que quando ela ocorre já há título executivo judicial podendo ser executada no juiz cível para efeitos de indenização, podendo o réu ser considerado reincidente dependendo do caso em concreto.
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