O movimento dos Annales, em sua primeira geração, contou com dois líderes: Lucien Febvre, um especialista no século XVI, e o medievalista Marc Bloch. Embora fossem muito parecidos na maneira de abordar os problemas da história, diferiam bastante em seu comportamento. Febvre, oito anos mais velho, era expansivo, veemente e combativo, com uma tendência a zangar-se quando contrariado por seus colegas. Bloch, ao contrário, era sereno, irônico e lacônico, demonstrando um amor quase inglês por qualificações e juízos reticentes. Apesar, ou por causa dessas diferenças, trabalharam juntos durante vinte anos entre as duas guerras. A escola dos Annales, surgida na França em 1929, teve como membros da primeira geração os historiadores Lucien Febvre e Marc Bloch. Na fonte apresentada, Peter Burke, membro da segunda geração dos Annales, apresenta algumas características dos fundadores do movimento que revolucionou a forma de se pensar e escrever a história. Sobre a escola dos Annales, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Os teóricos dos Annales assinalavam a necessidade de uma nova abordagem historiográfica em contraposição ao modelo tradicional, centrado nas decisões de grandes homens, batalhas e estratégias diplomáticas. ( ) Os Annales propuseram uma história historizante e totalizante, que buscava abranger longos períodos históricos e grandes eventos. Algumas das principais pesquisas realizadas por Marc Bloch tratavam-se da Idade Média. ( ) A historiografia francesa, na qual os Annales faziam parte, objetivavam realizar uma história analítica, estrutural e macroestrutural, explicativa, englobando aspectos coletivos e os mais diversos níveis de temporalidade. ( ) A principal crítica dos Annales aos historiadores tradicionais consistia na falta de uma história cronológica, o que ocasionava diversas interpretações locais sobre os eventos. Essa forma de história afastava-se do Positivismo. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: Referência: BURKE, Peter. Escola dos Annales: 1929-1989 A Revolução Francesa na Historiografia. São Paulo: Unesp, 1990. 156 p. |
a) | V - F - V - F. |
b) | V - F - V - V. |
c) | V - V - V - F. |
d) | F - V - F - V. |
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar