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Avaliação - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTORICOS

Avaliação:

Avaliação I - Individual FLEX ( Cod.:444107) ( peso.:1,50)

Prova Objetiva:

11257864

1. Entendimento, definições e comparações de conceitos históricos como 'periodicidade', 'revolução', 'ideologia', 'estrutura', 'conjuntura', 'meio', 'contexto', entre outros, representam atribuições rotineiras ao exercício profissional de historiadores. Com relação aos estudos dos conceitos, Koselleck (1992) explica que: [...] Um conceito relaciona-se sempre àquilo que se quer compreender, sendo portanto a relação entre o conceito e o conteúdo a ser compreendido, ou tornado inteligível, uma relação necessariamente tensa. [...] Todo conceito articula-se a um certo contexto sobre o qual também pode atuar, tornando-o compreensível. [...] É preciso estabelecer a distinção entre conceito e palavra, ainda que não se atenha à divisão dos linguistas. De forma evidentemente simplificada, podemos admitir que cada palavra remete-nos a um sentido, que por sua vez indica um conteúdo. No entanto, nem todos os sentidos atribuídos às palavras podem ser consideradas relevantes do ponto de vista da escrita de uma história dos conceitos. Com base no exposto por Koselleck (1992), classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:

(    ) Os conceitos devem ser interpretados e definidos levando-se em consideração o sentido e o conteúdo que lhe são relacionados.
(    ) Os conceitos devem ser interpretados e definidos levando-se em consideração o contexto em que este foram identificados e reconhecidos.
(    ) Os conceitos devem ser interpretados e definidos levando-se em consideração apenas a origem linguística que possuem. 
(    ) Os conceitos devem ser interpretados avaliando a importância que possuem os sentidos que lhe são atribuídos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

FONTE: KOSELLECK, Reinhart. Uma história dos conceitos: problemas teóricos e práticos. Rev. Estudos Históricos, Rio de Janeiro vol. S, n. 10, 1992, p. 134·146.
 a) F - V - V - V.
 b) V - V - F - V.
 c) V - F - V - V.
 d) V - V - V - F.
 
 
2. A história marxista hoje é pluralista. Uma única interpretação "correta" da história não é o legado que Marx nos deixou: tornou-se parte da herança do marxismo, particularmente a partir de 1930 ou por volta dessa época, mas não é mais aceita ou aceitável, pelo menos onde as pessoas dispõem de escolha no assunto. Esse pluralismo tem suas desvantagens. São mais óbvias entre pessoas que teorizam sobre a história do que entre aquelas que a escrevem, mas são visíveis até entre estas últimas. Sem embargo, quer pensemos essas desvantagens como maiores ou menores que as vantagens, o pluralismo da obra marxista hoje é um fato inelutável. A tendência historiográfica marxista surge na França no século XIX a partir das ideias de Karl Marx (1818-1883). Os historiadores marxistas tomaram como principais elementos de discussão as forças produtivas, a exploração dos proletários pelos patrões, os conflitos entre classes e a concepção dialética da história, entre outros. Como se pode perceber nas publicações recentes, as contribuições de Marx ainda estão presentes nas pesquisas de historiadores contemporâneos. Com base na fonte apresentada e sobre a historiografia marxista, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:

(    ) O marxismo pretendia a elaboração de uma concepção histórica científica, que abrangesse tanto aspectos metafísicos quanto darwinistas.
(    ) Para Marx, a história se assemelha a um movimento dinâmico, progressivo e que tem seu percurso marcado pelas leis da dialética.
(    ) Para Marx, o motor da história era a luta de classes, gerada após o desenvolvimento de forças produtivas e suas inevitáveis contradições.
(    ) A luta de classes, percebida por Marx como o motor da história, está presente em todas as sociedades, vistas em sua origem como altruístas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

FONTE: HOBSBAWM, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia de Bolso, 2013.
 a) V - F - F - V.
 b) F - V - V - F.
 c) V - V - F - V.
 d) F - F - V - F.
 
 
3. O movimento dos Annales, em sua primeira geração, contou com dois líderes: Lucien Febvre, um especialista no século XVI, e o medievalista Marc Bloch. Embora fossem muito parecidos na maneira de abordar os problemas da história, diferiam bastante em seu comportamento. Febvre, oito anos mais velho, era expansivo, veemente e combativo, com uma tendência a zangar-se quando contrariado por seus colegas. Bloch, ao contrário, era sereno, irônico e lacônico, demonstrando um amor quase inglês por qualificações e juízos reticentes. Apesar, ou por causa dessas diferenças, trabalharam juntos durante vinte anos entre as duas guerras. A escola dos Annales, surgida na França em 1929, teve como membros da primeira geração os historiadores Lucien Febvre e Marc Bloch. Na fonte apresentada, Peter Burke, membro da segunda geração dos Annales, apresenta algumas características dos fundadores do movimento que revolucionou a forma de se pensar e escrever a história. Sobre a escola dos Annales, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:

(    ) Os teóricos dos Annales assinalavam a necessidade de uma nova abordagem historiográfica em contraposição ao modelo tradicional, centrado nas decisões de grandes homens, batalhas e estratégias diplomáticas.
(    ) Os Annales propuseram uma história historizante e totalizante, que buscava abranger longos períodos históricos e grandes eventos. Algumas das principais pesquisas realizadas por Marc Bloch tratavam-se da Idade Média.
(    ) A historiografia francesa, na qual os Annales faziam parte, objetivavam realizar uma história analítica, estrutural e macroestrutural, explicativa, englobando aspectos coletivos e os mais diversos níveis de temporalidade.
(    ) A principal crítica dos Annales aos historiadores tradicionais consistia na falta de uma história cronológica, o que ocasionava diversas interpretações locais sobre os eventos. Essa forma de história afastava-se do Positivismo.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

Referência: BURKE, Peter. Escola dos Annales: 1929-1989 A Revolução Francesa na Historiografia. São Paulo: Unesp, 1990. 156 p.
 a) V - F - V - F.
 b) V - F - V - V.
 c) V - V - V - F.
 d) F - V - F - V.
 
 
4. A Revolução Francesa (1789) mudou as estruturas políticas e sociais da França na época, servindo de modelo para outras revoluções e revoltas no mundo, além de trazer importantes contribuições para as sociedades contemporâneas. As alterações sociais atingiram também as bases educacionais, principalmente o ensino de História. Sobre a influência da Revolução Francesa no ensino de História, analise as sentenças a seguir:

I- A Revolução Francesa trouxe uma nova abordagem pedagógica para o ensino de História. Com a queda do antigo regime, passou-se a priorizar o estudo das camadas populares, baseando-se na Micro-História.
II- A partir desta época, a educação e, consequentemente a disciplina de História, passou a ser controlada pelas instituições de ensino, que determinava a finalidade, o objetivo e as questões metodológicas das disciplinas.
III- Com a Revolução Francesa, a disciplina de História tornou-se uma maneira de educar para a formação nacional, atentar para a memorização dos fatos, consolidando, assim, a identidade nacional. 
IV- A disciplina de História servia como uma ferramenta de manipulação do Estado, em um jogo de interesses e valores. A História, enquanto disciplina, era vigiada e controlada de tal forma que o próprio aparelho estatal determinava as lembranças que poderiam ou seriam lembradas e contempladas.

Assinale a alternativa CORRETA:
 a) As sentenças I e II estão corretas.
 b) As sentenças I, II e IV estão corretas.
 c) Somente a sentença IV está correta.
 d) As sentenças III e IV estão corretas.
 
 
5. A História Cultural e a Nova História Cultural são correntes historiográficas que ganharam espaço e se consolidaram na segunda metade do século XX. Com relação às contribuições que estas possibilitaram ao campo da pesquisa e ao ensino de História, Viñao Frago (1995, p.64-65) descreve que "[...] a  história  da  cultura  material  e  do  mundo  das  emoções,  dos sentimentos e do imaginário, assim como o das representações e imagens mentais,  da  cultura  da  elite  ou  dos  grandes  pensadores  -  história intelectual em sentido estrito -, e a da cultura popular, a da mente humana como produto sóciohistorico - no sentido vigotskiano - e a dos sistemas de significados compartilhados - no sentido geertziano -, ou outros objetos culturais produzidos por essa mesma mente e, entre eles, - por que não? - a linguagem e as formações discursivas criadoras de sujeitos e realidades sociais. Tudo isso, ademais, não a partir de uma perspectiva fragmentada, mas conectada e integrada. sobre as possibilidades da História Cultural e da Nova História Cultural, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:

(    ) A história militar, da diplomacia e da política de governos passaram a ser investigados.
(    ) A oralidade, os modos de fazer e de viver, as festividades, os rituais e o imaginário passaram a ser estudados. 
(    ) Métodos de pesquisa em documentos e fontes de arquivos públicos foram privilegiados.
(    ) A memória, a identidade, a paisagem, o usos e significados de objetos e edificações passaram a ser estudados.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

FONTE: VIÑAO FRAGO, Antonio. História da educação e história cultural: possibilidades, problemas e questões. Revista Brasileira de Educação, 0, p. 63-82, 1995.
 a) V - V - F - F.
 b) F - V-  V - F.
 c) F - V - F - V.
 d) V - F - F - V.
 
 
6. "Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos ou as máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça" (BLOCH, 2002, p. 159). A citação retirada do clássico livro de Marc Bloch, "Apologia da história", apresenta o ofício do historiador como sendo semelhante ao ogro em farejar a carne humana. Nas análises históricas que foram apresentadas nos seus estudos, temos diferentes visões sobre o objeto de estudo da História. Com base na fonte apresentada e nos seus estudos, assinale a alternativa CORRETA:

FONTE: BLOCH, Marc. Apologia da História: Ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
 a) Para Marc Bloch, o objeto da história é o estudo do homem em sociedade através do tempo, não se limitando aos grandes feitos e personagens.
 b) O autor procura afirmar a importância do estudo das pessoas comuns, em detrimento dos personagens considerados socialmente como relevantes.
 c) A comparação que o autor faz busca apresentar a relevância do estudo da história do tempo presente, a qual trabalha apenas com os indivíduos vivos.
 d) O autor afirma que o estudo da história está embasado na concepção de enaltecimento dos grandes feitos do passado, como guerras e revoluções.
 
 
7. Se de fato a história começou com Heródoto ou não pouco importa agora. Nasceu, sim, com os gregos uma certa concepção de história: uma narrativa de certo tipo de ações heroicas ou humanas dignas de serem lembradas. A cidade-estado, os impérios, as monarquias ou, num plano mais abstrato, a República e/ou Estado, foram os centros ou núcleos que polarizaram as narrativas históricas e, nestas, o papel dos políticos e/ou homens de Estado, as teorias filosóficas, jurídicas e teológicas acerca das origens, instituições e fins da República. No decorrer dos séculos, a história compreendeu diferentes preocupações e formas distintas de escrita. Tal tradição historiográfica, como pode ser percebido na fonte apresentada, tem início na Grécia Antiga com Heródoto, considerado o pai da história. Sobre as diferentes preocupações da História, bem como da historiografia, analise as afirmativas a seguir:

I- Na Grécia Antiga, Heródoto, ao empregar o termo história, o manifestava como a prática que buscava a permanência na memória das próximas gerações dos feitos dos homens de seu tempo.
II- Para os romanos, a história possuía um viés marcadamente utilitário. A escrita da história pelos historiadores romanos era entrelaçada por intenções morais e patrióticas.
III- Na Idade Média, a história passa a receber grande influência da filosofia. O Renascimento, ao continuar com a tradição medieval, abandonou a história escrita pelos gregos e romanos.
IV- Os eruditos modernos passaram a utilizar fontes não literárias, como o estudo de monumentos, moedas, cavernas, pedras, inscrições rupestres, dentre outros vestígios históricos.

Assinale a alternativa CORRETA:

FONTE: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
 a) As afirmativas I e III estão corretas.
 b) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
 c) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
 d) As afirmativas II e III estão corretas.
 
 
8. Na obra de Thompson, embora as ideias sejam provenientes de um único corpus, elas não são, de modo algum, escassas. Além disso, Thompson tem uma disposição acentuada para criticar ideias, mesmo as recebidas da história da esquerda, confrontando-as com os fatos que podem refutá-las. É o que faz com o clássico conceito marxista de classe. No início da segunda metade do século XX, a historiografia passa por um processo de renovação. Os atores dessa renovação foram os historiadores de esquerda que romperam com o Partido Comunista Inglês descontentes com o governo soviético de Josef Stálin.  Sobre a Nova História Inglesa, assinale a alternativa CORRETA:

FONTE: SCRUTON, Roger. Pensadores da Nova Esquerda. São Paulo: É Realizações, 2014. 336 p.
 a) Edward Palmer Thompson foi um dos principais historiadores da Nova Esquerda Inglesa. Em seus trabalhos buscou afirmar as principais teorias de Marx, como a questão do materialismo histórico.
 b) A Nova Esquerda Inglesa propunha, em consonância com as ideias marxistas de tempo, marcadamente mecanicista, uma história alicerçada nas relações de poder e nas lutas de classe.
 c) A Nova Esquerda Inglesa influenciou diversos intelectuais em toda a Europa. Um dos principais grupos influenciados foram os historiadores dos Annales, como Lucien Febvre e Marc Bloch.
 d) Uma das principais influências da Nova Esquerda Inglesa para a historiografia foi a superação da noção de tempo evolucionista e linear, característica fundamental dos historiadores marxistas.
 
 
9. O historicismo limitou-se a estabelecer um nexo causal entre vários momentos da história. Um fato, por ser causa de outro, não se transforma por isso em fato histórico. Tornou-se isso postumamente, em circunstâncias que podem estar a milênios de distância dele. O historiador que partir dessa ideia desfia os acontecimentos pelos dedos como um rosário. Apreende a constelação em que a sua própria época se insere, relacionando-se com uma determinada época anterior. Com isso, ele fundamenta um conceito de presente como "Agora" (Jetztzeit), um tempo no qual se incrustaram estilhaços do messiânico. As questões que tratam do passado, do presente e do futuro são constantes nos estudos relacionados à historiografia. Uma das principais contribuições de Walter Benjamin para a escrita da história é apresentada na sua conceituação de presente. No que se refere ao presente na teoria de Walter Benjamin, assinale a alternativa CORRETA:

FONTE: BENJAMIN, Walter. O Anjo da História. São Paulo: Autêntica, 2012. 264 p.
 a) Para o autor, as questões da história são apresentadas no presente, sendo carregadas de impressões do passado construídas pelo próprio historiador. Nesse cenário, o passado seria o tempo da experiência única, enquanto o presente seria o tempo da ação.
 b) Essa pode ser uma breve conceituação da teoria histórica de Walter Benjamin: entender o passado para melhorar o presente e prever o futuro. Portanto, o historiador necessita buscar uma abordagem fidedigna do passado para que consiga entender o tempo presente.
 c) O autor apresenta o conceito de presente como integrante das análises históricas de períodos mais recentes, principalmente aqueles posteriores à Guerra Fria. O presente não é tratado como tempo de construção, mas como o tempo das vivências únicas.
 d) As múltiplas interpretações possíveis de um fato histórico são resultados da impossibilidade de se apreender o acontecimento em sua essência. Por isso, é fundamental para o historiador a capacidade de valorizar os fatos com base na moral contemporânea.
 
 
10. A explicação histórica não pode tratar de absolutos e não pode apresentar causas suficientes, o que irrita muito algumas almas simples e impacientes. Elas supõem que, como a explicação histórica não pode ser Tudo, é portanto Nada, apenas uma narração fenomenológica consecutiva. É um engano tolo. A explicação histórica não revela como a história deveria ter se processado, mas porque se processou dessa maneira, e não de outra [...] (THOMPSON, E. P., 1981, p. 232). Na citação apresentada, o historiador britânico Edward Palmer Thompson nos apresenta a história como sendo aberta a novas abordagens e interpretações. Sobre o pensamento de Thompson, analise as afirmativas a seguir:

I- O autor afirma que o objeto de estudo da história é o real, sendo esse real composto por todos os indivíduos que estão ou já passaram por uma determinada sociedade.
II- Os sujeitos, na análise de Thompson, são imperfeitos e incompletos. Fato este que impossibilita uma análise historicamente verdadeira, sem relativismos.
III- Para o autor, toda produção historiográfica é provisória, pois a entrada de uma nova fonte, por exemplo, pode alterar uma interpretação previamente endossada.
IV- Thompson lançou as bases para uma historiografia da completude. O ofício do historiador, portanto, é o tratamento das fontes construtoras de uma história absoluta.

Assinale a alternativa CORRETA:

FONTE: THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
 a) As afirmativas I, II e III estão corretas.
 b) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
 c) As afirmativas II e IV estão corretas.
 d) As afirmativas I e II estão corretas.
 
 

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