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Como foram organizados os movimentos de resistência à ditadura?

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Sophia Schmitt

Começaram já no dia 1º de abril as primeiras manifestações de resistência ao golpe de 1964. Com a intenção de manter a legalidade do governo de João Goulart, foram feitos discursos por deputados, como Rubens Paiva, e por organizações, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), através da Rádio Nacional. 

Entre 1966 e 1968, os estudantes foram a ponta de lança das insatisfações da classe média com a política econômica recessiva do governo Castelo Branco, realizando grandes protestos. O ápice dessas manifestações foi a Passeata dos Cem Mil, em junho de 1968. No mesmo ano, os operários, que tinham sofrido centenas de intervenções em seus sindicatos, voltaram à cena, realizando as primeiras grandes greves desde 1964.

Começou em meados dos anos 1970 o segundo grande ciclo de resistência materializada em ações de protestos e críticas generalizadas ao regime, por vários setores sociais. Sobretudo a partir de 1977, o espírito de oposição aumentou, à medida que a própria crise econômica se avizinhava.

Muitos setores da sociedade foram para o campo da oposição, cansados da censura, do AI-5, da repressão policial a qualquer atividade política que não fosse oficial ou reconhecida pelo regime militar.

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Andre Smaira

b>O movimento estudantil existia antes do golpe militar de 1964 e já havia estabelecido um precedente para protestar contra o governo e estabelecer sua presença como uma entidade política independente. A União Nacional de Estudantes (UNE) foi formada em uma convenção nacional em 11 de agosto de 1937. Seu manifesto estabeleceu o grupo como uma organização estudantil representativa que defendia os interesses dos estudantes brasileiros, trazendo o grupo fragmentado de todo o país sob um único grupo. assembléia nacional coesa. A formação da UNE ajudou a dar um senso de capacitação aos estudantes: era possível que eles se tornassem uma força de mudança dentro do país independente de seus pais, professores e administradores. Poucas universidades sofreram tanto quanto a Universidade de Brasília, que estava sujeita a muitas incursões policiais e mudanças administrativas por capricho do governo. Antes do golpe, o ministro da Educação, Darcy Ribeiro, havia implementado uma política que começou a impulsionar o modelo de reforma educacional que a UNE vinha buscando há tanto tempo. Menos de um mês após o golpe, a Polícia Militar de Minas invadiu a universidade, prendendo professores e dispondo de administradores suspeitos de serem subversivos? crenças. Zerefino Vaz foi colocado como diretor temporário, funcionando mais como um vigia do governo para manter os alunos em ordem.
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