O senso comum trata de um conhecimento adquirido por meio da observação. Geralmente, em dada situação teve uma ocorrência que passa a ser generalizada. Assim, surgiram ideias como manga com leite faz mal, gato preto dá azar entre outras. Esse tipo de conhecimento não é sistematizado, nem comprovado.
O conhecimento científico também é baseado na observação. Porém, ele tem como principal objetivo responder a uma dúvida, questão, curiosidade, hipótese. Geralmente, esse objetivo parte do senso comum e para conseguir a resposta desejada faz-se uma pesquisa sistematizada, com o uso de metodologia a fim de comprovar ou refutar o que se esperava como resultado.
A maioria das pessoas confia muito no senso comum e na intuição, mas, como qualquer psicólogo lhe dirá, essa fé é equivocada. A ciência ajuda-nos a compreender o universo, libertando-nos de uma dependência de sentimentos viscerais ou de raciocínio descontrolado irremediavelmente enraizado no software não sistemático dos nossos cérebros.
Os cientistas também percebem que estes são termos feitos pelo homem que podem ou não exibir uma relação próxima com a realidade (mas com a objetividade nós tentamos o nosso melhor).
A distinção entre essa estrutura de pensamento e senso comum deveria ser, bem, senso comum. O senso comum não tem estrutura para isso, é explicitamente subjetivo e está sujeito a todos os tipos de vieses cognitivos. Não há necessidade de teste, replicação ou verificação quando você está raciocinando por si mesmo.
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