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quais são os processos do reparo tecidual

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Andre Smaira

O reparo tecidual é classificado como sendo a capacidade que o organismo possui de reparar danos que são decorrentes de agentes tóxicos ou ainda de processos inflamatórios que ocorrem no corpo.

Existem dois tipos de processos de reparo tecidual, sendo eles:

Regeneração: ocorre quando os tecidos têm a capacidade de restituir os componentes que foram lesados e retornar ao seu estado normal.

Cicatrização: ocorre quando os tecidos lesados não possuem a capacidade de se reconstruírem de forma completa, ocorrendo a deposição de tecido fibroso. A cicatrização ocorre quando as estruturas de suporte se encontram lesadas de forma grave ou ocorre em tecidos que não apresentam uma capacidade de regeneração.

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Verllayne Caetano

Reparo é o processo de cura de lesões teciduais e pode ocorrer por regeneração ou cicatrização. Regeneração: o tecido morto é substituído por outro morfofuncionalmente idêntico. Cicatrização (reparação): um teciso neoformado, originado do estroma (conjuntivo ou glia), substitui o tecido perdido.

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Valdenor Tavares de Sá

Pode ser de dois tipos:

  • Regeneração: quando os tecidos são capazes de restituir os componentes lesados e retornar ao seu estado normal.
  • Cicatrização: quando os tecidos lesados não são capazes de se reconstruírem por completo, na qual há deposição de tecido fibroso. Ocorre quando as estruturas de suporte encontram-se gravemente lesadas ou em tecidos que não apresentam capacidade regenerativa.

Regeneração

A regeneração tecidual ocorre em órgãos parenquimatosos que apresentam população de células estáveis, ou seja, células que possuem somente uma atividade replicativa mínima no seu estado normal, como o pâncreas, o fígado, as supra-renais, a tireoide e os tecidos pulmonares. Além disso, ocorre também em tecidos que possuem células lábeis, ou seja, que se dividem continuamente, como as células hematopoiéticas e na maior parte dos epitélios de superfície. Contudo, em ambos os casos, é necessário que a matriz extracelular esteja preservada, com consequente manutenção do arcabouço de estroma, conferindo suporte para as células que estão se replicando.

Cicatrização

Nos casos de lesão tecidual grave ou crônica, que causam danos às cpelulas parenquimatosas e ao epitélio, bem como à matriz extracelular (arcabouço de estroma), ou caso as células que não se dividem, como neurônicos e células da musculatura cardíaca, sejam lesadas, o reparo tecidual ocorre, predominantemente, pela deposição de tecido conjuntivo; todavia, pode estar associada à regeneração.

O reparo inicia-se dentro de 24 horas após a lesão, pela migração de fibroblastos e indução da proliferação dessas células e células endoteliais. Após 3 a 5 dias, um tipo especializado de tecido, o tecido de granulação, característico do processo cicatricial, é encontrado no local da lesão. Histologicamente, é possível observar, nesse tecido, proliferação de fibroblastos e capilares neoformados, na matriz extracelular frouxa. Portanto, o tecido de granulação acumula gradativamente matriz de tecido conjuntivo, resultando, por fim, na formação de uma cicatriz, que, com o passar do tempo, pode ser remodelada.


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