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Explique como a permeabilidade, as características dos solutos, a pressão hidrostática e a pressão coloidosmótica determinam a filtração glomerular.

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Andre Smaira

Quando a pressão coloidosmótica e pressão hidrostática cresce, os rins liberam mais água na urina, e quando a pressão diminui os rins liberam menos água, ou seja, diminui o processo de filtração. Os rins são formados pelos glomérulos que filtram, os glomérulos são formados por uma camada externa preenchida por arteríolas e capilares. É nos glomérulos que acontece o processo de filtração das impurezas do corpo que vão para a urina. A pressão coloidosmótica é determinada pela concentração de proteínas, já pressão hidrostática forma um controle primário.

A filtração glomerular é o primeiro processo que ocorre nos rins.

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A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

A movimentação dos fluidos, dos solutos e das substâncias formadas pelas moléculas de grande peso molecular ou não nos glomérulos é justamente a função da pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos. 

Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.

A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg). 

A característica física da membrana glomerular também exerce grande influência naquilo que será filtrado. O tamanho dos poros na membrana glomerular é de aproximadamente 8 mm, permitindo a passagem de todos os eletrólitos e substâncias que possuam peso molecular acima de 10 mil. A albumina, principal proteína sanguínea, possui um peso molecular de 69 mil e um diâmetro molecular aproximado de 6 mm. Teoricamente, o tamanho referido permitiria uma passagem relativamente fácil através da membrana glomerular, porém os proteoglicanos da membrana basal possuem carga negativa, como as moléculas da albumina. Daí, a albumina sofre repulsão na presença da membrana basal e, com esse efeito, a quantidade de albumina que acaba atravessando a membrana basal é muito reduzida (cerca de 0,5%). Notavelmente, todas as células sanguíneas costumam atravessar largamente a membrana em circunstâncias normais. 

Matematicamente, é possível expressar a taxa de filtração glomerular (GFR - glomerular filtration rale) refletindo os fatores acima mencionados na equação:

GFR = Kf x (P hidrostática - P asmótica)

Onde:

Kf refere-se ao coeficiente de ultrafiltração, refletindo fatores físicos que afetam a filtração da membrana. Em adição às características acima mencionadas, a superfície glomerular tem um efeito no Kf onde os fatores que diminuem a superfície diminuem o Kf.

Phidrastática refere-se à pressão hidrostática.
Posmótica refere-se à pressão osmótica coloidal.

Nos humanos, o valor normal de GFR está ao redor de 125 ml/min.

Frequentemente, é conveniente expressar GFR como uma porcentagem do fluxo plasmático renal (RPF) e, multiplicando-se por 100, o termo passa a ser chamada fração de filtração [FF = (G FR/RPF) X 100].

A composição do filtrado glomerular é notavelmente similar à do sangue, sem considerar os constituintes proteicos celulares. De fato, o filtrado possui as mesmas concentrações sanguíneas para as seguintes substâncias: sódio, potássio, cálcio (ionizado), magnésio, cloro, bicarbonato, íons fósforo, sulfato, glicose, ureia, ácida úrica e creatina. A concentração da maioria das proteínas (globulinas e albumina) é detectável, porém negligenciada. A urina formada tem, normalmente, concentrações significativamente menores de sódio, bicarbonato e glicose (normalmente indetectáveis na urina). Por outro lado, a urina possui concentrações muito maiores de potássio, magnésio, ácido úrico e creatinina.

O fato de as concentrações das substâncias mudarem ao passar pelos túbulos renais nos faz identificar que algumas substâncias são reabsorvidas e outras ativamente secretadas. Portanto, as substâncias usadas para se medir o GFR devem satisfazer o seguinte critério: ser livremente filtradas no glomérulo e não devem ser reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos. A inulina, um açúcar, é uma substância não sintetizada pelo nosso organismo, sendo introduzida na circulação sanguínea para estabelecer uma concentração constante para se identificar as taxas de excreção na urina, conferindo a mais precisa determinação da GFR. A creatinina, o principal produto da degradação da creatina, é um marcador substituto para determinar a GFR, porém de fato é secretada em algum grau pelo túbulo proximal. Contudo, a liberação da creatinina é constante somente quando as taxas metabólicas são constantes e nenhuma creatina exógena é ingerida. Uma vez que a formação de creatinina não é constante, durante ou após a atividade física, o uso dela, nessa condição, é falho. Apesar disso, muito daquilo que assumimos como verdadeiro sobre a função glomerular durante o exercício em humanos é baseado na mensuração ¬creatinina.

 

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