Considerado como um fenômeno jurídico, costuma ser designado como uma postura proativa do Poder Judiciário na interferência de maneira regular e significativa nas opções políticas dos demais poderes.
Trata-se de uma contraposição moderna à clássica inércia do poder jurisdicional do Estado, segundo a qual o Poder Judiciário somente deve se manifestar quando provocado.
O Ativismo Judiciário (ou Judicial), por seu turno, mostra-se como uma verdadeira atuação proativa do Judiciário, interferindo significativa nas opções políticas dos demais poderes.
Ainda segundo Luís Roberto Barroso, "o ativismo judicial tem origem na jurisprudência norteamericana. Registre-se que o ativismo foi, em um primeiro momento, de natureza conservadora (...) e nos 6 primeiros anos da Corte Burger (até 1973), produziu jurisprudência progressista em matéria de direitos fundamentais, sobretudo envolvendo negros (Brown v. Board of Education, 1954), acusados em processo criminal (Miranda v. Arizona, 1966) e mulheres (Richardson v. Frontiero, 1973)".
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Introdução ao Direito Constitucional
•UNINASSAU
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