O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto , sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, depois de haver saído do restaurante onde havia almoçado, Lucas, homem de pouco cultivo, percebeu que lá havia esquecido sua carteira e voltou para recuperá-la, mas não mais a encontrou. Acreditando ter o direito de fazer justiça pelas próprias mãos, tomou para si objeto pertencente ao dono do referido restaurante, supostamente de valor igual ao seu prejuízo. Esse fato pode configurar:
erro de tipo.
erro de tipo acidental.
erro determinado por terceiro.
erro de permissão.
erro de proibição
Primeiramente deve ser interpretado o artigo 21 do Código Penal que dispõe:
Erro sobre a ilicitude do fato
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
No erro de proibição o agente age equivocadamente pensando que está agindo licitamente, isto é, que não há nenhuma norma proibindo sua conduta.
A assertiva A está incorreta, pois trata-se de erro de proibição, visto que, o agente não errou em relação a uma situação fática e sim em relação à norma proibitiva.
A assertiva B está incorreta, pois trata-se de erro de proibição e não erro de tipo acidental.
A assertiva C está incorreta, pois, não foi terceiro que determinou o erro.
A assertiva D está incorreta, pois no caso houve erro de proibição.
A assertiva E está correta, de acordo com o erro de proibição, pois, Lucas pensou que era lícito praticar tal conduta.
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