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tomou para si objeto pertencente ao dono do referido restaurante, supostamente de valor igual ao seu prejuízo

O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto , sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, depois de haver saído do restaurante onde havia almoçado, Lucas, homem de pouco cultivo, percebeu que lá havia esquecido sua carteira e voltou para recuperá-la, mas não mais a encontrou. Acreditando ter o direito de fazer justiça pelas próprias mãos, tomou para si objeto pertencente ao dono do referido restaurante, supostamente de valor igual ao seu prejuízo. Esse fato pode configurar:      
    
erro de tipo.

    
erro de tipo acidental.

 

    
erro determinado por terceiro.

    
erro de permissão.

  
erro de proibição

💡 2 Respostas

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Milena Dantas

Erro de tipo acidental

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Estudante PD

Primeiramente deve ser interpretado o artigo 21 do  Código Penal que dispõe:

 Erro sobre a ilicitude do fato

        Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. 

        Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 

No erro de proibição o agente age equivocadamente pensando que está agindo licitamente, isto é, que não há nenhuma norma proibindo sua conduta.

A assertiva A está incorreta, pois trata-se de erro de proibição, visto que, o agente não errou em relação a uma situação fática e sim em relação à norma proibitiva.

A assertiva B está incorreta, pois trata-se de erro de proibição e não erro de tipo acidental.

A assertiva C está incorreta, pois, não foi terceiro que determinou o erro.

A assertiva D está incorreta, pois no caso houve erro de proibição.

A assertiva E está correta, de acordo com o erro de proibição, pois, Lucas pensou que era lícito praticar tal conduta. 

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