Partindo do conceito de ‘práxis’ (atividade material, transformadora e orientada para a consecução de finalidades – Marx e Engels), como pressuposto de que existe um novo conceito de competência, que, embora apresentado como universal, inclusive no discurso pedagógico oficial, refere-se a uma modalidade específica de trabalho: o reestruturado, que demanda forte articulação entre as dimensões psicomotora, cognitiva e afetiva (fazer, saber e ser), para o que o domínio dos conhecimentos científico-tecnológicos e sócio-históricos, adquiridos através de extensa, continuada e bem qualificada escolaridade, é fundamental; como avaliar o desenvolvimento dessas competências na formação do educador atual?
Estas mudanças não se limitam aos pensadores ou cientistas, mas o educador contemporâneo deve observá-las e ser avaliado segundo estas mudanças e conceitos. Isto porque não basta que um educador domine o objeto de estudo, é necessário que ele consiga trazer este objeto de estudo para a realidade de seus alunos, fazendo com que o conhecimento se torne palpável e acessível. É necessário também que o educador entenda o lugar dos seus alunos e apresente noções de estruturação social e consciência de classe, já que isso promove mudança tanto de foro íntimo quanto de foro público.
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