Cito o art. 5º da lei Maria da Penha (11.340/06):
"Art. 5º (…)
II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa. (…)
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual." (BRASIL, 2006).
Assim, considerando que a lei Maria da Penha explicitamente reconhece a proteção a toda e qualquer família por laços naturais, por afinidade ou por vontade, independentemente da orientação sexual, não se pode afastar a aplicação desta lei e muito menos negar a nova tendência da família baseada na afetividade, visto que, a convivência entre pessoas e pela reciprocidade de sentimentos deve seguir uma proteção isonômica.
A lei 11.340/06 Lei Maria da Penha dispõe no parágrafo único do artigo 5º que: "As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual". Dessa maneira verifica-se que pode sim ser aplicado na relação entre lésbicas desde que presente a vulnerabilidade. Já quanto aos Travestis e Transexuais os tribunais ainda não são assentes nesse entendimento, porém, há casos em que a lei ora mencionada já foi aplicada aos Transexuais, sendo que, a aplicação para essas pessoas poderá brevemente será pacificada.
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