Prevê o parágrafo único do artigo 26 do Código Penal Brasileiro, in litteris:
[...]
Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”.
A perturbação da saúde mental, a doença mental que embora não retire do agente criminoso completamente a sua inteligência ou mesmo a sua vontade, perturba-o, mas não elimina a sua possibilidade de compreensão. E, nesse caso, provada que a capacidade de compreensão do agente é limitada o juiz atenuará a reprimenda de um a dois terços, quando da aferição da última fase em sua aplicação.
Considerando ainda, as peculiaridades do caso concreto, que o agente portador de capacidade de discernimento reduzida seja submetido à aplicação de medida de segurança. Há que se ressalvar que, para tanto, a capacidade cognoscitiva e intelectual deverá ser intensamente afetada, de modo que o indicado seja o tratamento curativo.
Em verdade, a maioria dos juristas crê na existência da semi-imputabilidade.
Pode ser aplicada a ele, após o exame de insanidade mental, medida ambulatórial de internação em manicômio judiciário e que, conforme o STF pelo tempo da condenação(até 30 anos). Se for o entendimento do STJ a medida de segurança será por tempo indeterminado.
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