Ambos são princípios com guarida constitucional.
Em apertada síntese, a ampla defesa se liga aos instrumentos postos ao réu para que possa se defender das alegações, como a interposição de recurso, a assistência por advogado, a autodefesa.
Por outro lado, o contraditório tem o condâo tanto da ciência dos atos processuais, quanto no poder do réu em influenciar a decisão judicial.
Os princípios costumam vir agrupados pelos dispositivos constitucionais e legais, mas se muito se assemelham, não se confundem.
Sabemos que a lei não traz palavras inúteis, então a diferenciação dos dois se impõe.
Assim, ampla defesa pode ser considerada a oferta de meios que garantam a possibilidade de manifestação das partes, bem como de sucedâneos recursais que possibilitem a revisão da matéria, ou seja, com perdão da redundância necessária, são os meios que tornam os mecanismos de defesa mais amplos possíveis.
Já o contraditório é a possibilidade real dada a parte para que sejam garantidos três direitos: (i) de ter ciência dos atos praticados; (ii) de poder se manifestar acerca dos atos; (iii) de poder influenciar o julgador na tomada de decisões, ainda que estas divirjam dos apontamentos feitos pela parte.
São dois princípios fundamentais que permeiam TODO o ordenamento jurídico. Vamos aprender mais sobre o assunto? Acesse já os vídeos produzidos por especialistas do Passei Direto:
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