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como identificar se o crime praticado procede mediante ação penal publica condicionada ou incondicionada?

estou com um duvida e gostaria de pedir aos senhores(as) se alguem souber, me respondam por gentileza...

É o seguinte: Sei que  Ação Penal Pública Incondicionada será promovida por denúncia do Ministério Público – e não é preciso a autorização ou representação de ninguém. já a Ação Penal Pública Condicionada exige sempre uma representação, que em outras palavras é uma manifestação de vontade da parte ofendida de informar e ver o Estado atuando a seu favor. até aqui tudo bem...

a Duvida é o seguinte: como faço para descobrir se o crime praticado procede-se mediante ação penal publica condicionada ou incondicionda?

 

agradeço a atenção de todos!

💡 3 Respostas

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Carlos Alberto

Quando a lei penal nao menciona que tipo de açao será proposta a regra é que seja ação penal incondicionada. Por outro lado, ela só vai ser condicionada se estiver expressa na lei: ex. "Só se procede mediante representação do ofendido". Espero ter ajudado
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Andre Smaira

A questão política para quem administra o sistema de justiça criminal é que, ao planejar suas ações, as pessoas podem estar cientes de muitas conseqüências prováveis e possíveis. Obviamente, todas essas consequências poderiam ser evitadas através do simples expediente de cessar a atividade em questão ou de agir, em vez de se abster de agir. Portanto, a decisão de continuar com o plano atual significa que todas as conseqüências previstas são, em certa medida , intencionais , ou seja, dentro e não do escopo da intenção de cada pessoa. Mas, o teste de culpabilidade é baseado em uma medida puramente subjetiva do que está na mente de uma pessoa ou um tribunal mede o grau de falha usando ferramentas objetivas?

Por exemplo, suponha que A, uma esposa ciumenta, descubra que seu marido está tendo um caso sexual com B. Desejando apenas afastar B do bairro, ela vai à casa de B uma noite, despeja gasolina e atira fogo na frente porta. B morre no incêndio resultante. A está chocado e horrorizado. Não lhe ocorreu que B pudesse estar fisicamente em perigo e não havia um plano consciente em sua mente para ferir B quando o fogo começou.

Mas quando o comportamento de A é analisado, a morte de B deve ser intencional. Se A tivesse realmente desejado evitar qualquer possibilidade de ferimento em B, ela não teria iniciado o incêndio. Ou, se advertir verbalmente B para sair não fosse uma opção, ela deveria ter esperado até que B fosse visto saindo de casa antes de iniciar o incêndio. Como era, ela esperou até a noite, quando era mais provável que B estivesse em casa e haveria menos pessoas por perto para acionar o alarme. Considerando que a intenção seria menor se A tivesse incendiado a casa durante o dia depois de tocar a campainha para verificar se não havia ninguém em casa e imediatamente tocar a brigada de incêndio para denunciar o incêndio.

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