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No processo de prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) as informações são fundamentais para promover melhoria contínua

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Rodrigo Rocha

Os fatores de risco para pneumonia relacionada à assistência à saúde podem ser agrupados em quatro
categorias:
1. Fatores que aumentam a colonização da orofaringe e estômago por microrganismos (adminis-
tração de agentes antimicrobianos, admissão em UTI ou presença de doença pulmonar crônica
de base);
2. Condições que favorecem aspiração do trato respiratório ou refluxo do trato gastrintestinal
(intubação endotraqueal ou intubações subsequentes; utilização de sonda nasogástrica; posição
supina; coma; procedimentos cirúrgicos envolvendo cabeça, pescoço, tórax e abdome superior;
imobilização devido a trauma ou outra doença);
3. Condições que requerem uso prolongado de ventilação mecânica com exposição potencial a
dispositivos respiratórios e contato com mãos contaminadas ou colonizadas, principalmente de
profissionais da área da saúde;
4. Fatores do hospedeiro como: extremos de idade, desnutrição, condições de base graves, incluindo
imunossupressão.
Estas categorias, especialmente as três primeiras, incluem os fatores de risco considerados modificáveis,
que constituem o alvo das medidas preventivas.
Diversos estudos foram conduzidos com base nesses fatores de risco para identificar as principais
medidas de prevenção das pneumonias relacionadas à assistência a saúde, principalmente aquelas asso-
ciadas a ventilação mecânica. A seguir serão apresentadas as medidas de prevenção desse agravo, que
estarão divididas em: 1 - As medidas gerais 2 - As medidas específicas recomendadas para prevenção de
pneumonia e 3 - Outras medidas de prevenção.
3. Medidas de prevenção
3.1. Medidas gerais para prevenção de IRAS
Nas ações de prevenção e controle das IRAS estabelecer prioridades é fundamental. O estabelecimento
de políticas e a padronização da implantação e manutenção de dispositivos invasivos devem ser priorizados.
O acompanhamento da execução de procedimentos deve ser proposto, além da adoção de indicadores de
resultado e avaliação criteriosa da estrutura. Existindo boas condições de estrutura, é mais provável que
se obtenha um processo adequado e um resultado mais favorável.
A vigilância epidemiológica das IRAS, tem como um dos principais objetivos prover informações
que possam ser utilizadas pela instituição para promover melhoria contínua, direcionando estratégias de
prevenção e controle de infecções. O principal objetivo da vigilância epidemiológica das IRAS é fornecer,
às instituições, informações para o aprimoramento contínuo das estratégias de prevenção e controle das
infecções. Conhecer dados endêmicos de IRAS, identificar possíveis surtos epidemiológicos e traçar ou
propor estratégias de prevenção e controle de infecção,são os resultados esperados.
De acordo com diversos estudos, é fortemente recomendado realizar a vigilância de PAV com defini-
ções padronizadas em UTI, assim como calcular taxas de PAV, dar retorno destes índices para a equipe
de saúde e, sobretudo, associar estas taxas com
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Janaina Cristiane

Manual de normas e rotinas
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