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O presidente Jair Bolsonaro pode ser um risco para o crescimento econômico?

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Carlos Eduardo Parizotto

De certo modo sim. Pois estável conflito de ideais com alguns países que fazem parte da nossa economia externa
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Jady Mendes

O Brasil investe, proporcionalmente, mais do que os países desenvolvidos em educação, mas ocupa as últimas posições em avaliações internacionais de desempenho.

Segundo dados oficiais, o governo brasileiro gasta cerca de 6% do PIB (Produto Interno Bruto, ou a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) contra 5,5% da média dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Também desembolsa mais do que Argentina (5,3%), Colômbia (4,7%), Chile (4,8%), México (5,3%) e Estados Unidos (5,4%).
Por outro lado, a qualidade da educação brasileira continua muito precária. No Pisa, principal avaliação educacional internacional, o Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática entre 70 países em 2015. De toda a América Latina, o Brasil só vai melhor do que a República Dominicana.

Em entrevista à BBC News Brasil, Claudia Costin, ex-diretora sênior para Educação no Banco Mundial e atualmente professora da FGV-RJ, enlencou quais devem ser, na sua opinião, as prioridades do novo presidente.

"Em primeiro lugar, temos que investir na profissionalização da carreira e na formação de professores. Ninguém quer mais ser professor. Além disso, o que se ensina na faculdade de educação está muito distante do chão da escola. Eles não aprendem a dar aulas", diz.

"Em segundo, temos que avançar na implementação da base nacional curricular. Muitos alunos acabam abandonando a escola no Ensino Médio".

"Por último, temos que pensar numa escola mais adequada aos jovens. Isso significa usar a tecnologia como recurso para o aprendizado", conclui.

Depois de conseguir aumentar o número de crianças matriculadas na escola, o Brasil tem patinado em oferecer educação pública de qualidade e com igualdade no território total.

Os dados mais recentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados em setembro, apontam que nenhum Estado conseguiu atingir as metas previstas para o ensino médio, a etapa considerada mais problemática da educação brasileira. Em uma escala de zero a 10, a meta era uma média de 4,7 no ano passado. A nota alcançada, no entanto, foi de 3,8.

Além disso, cinco Estados - Amazonas, Roraima, Amapá, Bahia e Rio de Janeiro - viram suas notas recuarem no ensino médio.

Os problemas começam já na etapa anterior: 8 em cada 10 alunos brasileiros terminam o ensino fundamental sem o aprendizado adequado em matemática, por exemplo, carregando essa deficiência adiante.

Para Patricia Mota Guedes, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Itaú Social, "o Brasil melhorou muito nos anos iniciais do ensino fundamental (1ª à 5ª série), e a grande maioria das redes alcança suas metas nessa etapa. (Mas) a gente nota um grande gargalo nos anos finais do fundamental e uma grande estagnação no ensino médio".

"Por trás disso temos não só dificuldades de desempenho dos alunos, mas aumentos nas taxas de repetência, na defasagem entre a idade e a série do aluno e (consequentemente) no risco de a
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