Olá João! tudo bem?
Sou Murilo, estudante do 8º semestre do curso de Direito.
Respondendo sua questão, caso o litigante beneficiário da Justiça Gratuita venha a perder os beneficios mencionados, ele irá arcar com todas as custas processuais, a partir dos atos posteriores a decisão do juiz, vez que, os atos anteriores são perfeitos (principio do direito) não havendo sua modificação.
Por exemplo, se o réu, ofereceu impugnação a concessão do beneficio da justiça grauita do autor (sub entende-se que o juiz já havia concedido) e o juiz suspende o beneficio, o autor poderá apresentar um agravo de instrumento contra essa decissão.
As custas para apresentar este agravo, deve ser recolhida, visto que a decisão anterior "retirou" o beneficio de gratuidade.
O beneficiário da justiça gratuita pode ser resposabilizado pelos custos processuais, incluindo honorários advocatíceos, caso perca. Nesse caso, haverá a condenação, mas a exigibilidade da obrigação ficará suspensa e o beneficiário poderá ser executado somente se, nos anos subsequentes do trânsito em julgado da decisão que determinou o pagamento, for comprovada a inexistência da condição de insuficiência financeira do beneficiário no momento em que a gratuidade foi concedida. Após esse prazo de cinco anos, a obrigação será extinta.
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