Casamento putativo é o casamento celebrado indevidamente de boa-fé, ou seja, um "casamento imaginário", no qual, se imaginava ser verdadeiro, por ter preenchido todos os requisitos de existência, validade e produzido seus efeitos, no entanto, posteriormente, verificou se um vício, suscetível à anulação.
O casamento produz todos os efeitos que dele decorrem até a data da sentença anulatória, desde que haja boa-fé para contrair o matrimônio.
Isso ocorre nos casos de casamento nulo ou anulável, pois os efeitos devem ser preservados, quando ao menos um dos cônjuges desconhecia a existência de casamento ou união estável anterior.
"Art. 1.561, do CC. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
§ 1 o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão.
§ 2 o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão."
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