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Na Primeira Secção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes

Na Primeira Secção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. (DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformulação discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, é correto afirmar:

 

               

A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei.

 

               

A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada.

 

 

 

               

Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.

 

               

A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade.

 

               

O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação.

💡 3 Respostas

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Andre Smaira

Para Kant, uma boa vontade é uma concepção mais ampla do que uma vontade que age por dever. Uma vontade que age pelo dever é distinguível como uma vontade que supera obstáculos para cumprir a lei moral. Portanto, é um caso especial de boa vontade que se torna visível em condições adversas.

Kant argumenta que apenas os atos realizados pelo dever têm valor moral. Isso não significa que os atos executados apenas de acordo com o dever sejam desprezíveis (eles ainda merecem aprovação e apoio), mas as ações executadas pelo dever têm consideração especial. 6

A concepção kantiana do dever não implica que as pessoas cumpram suas tarefas com relutância. Embora o dever muitas vezes limite as pessoas e as motive a agir contra suas inclinações, ainda provém da vontade de um agente: elas querem manter a lei moral. Portanto, quando um agente executa uma ação de dever, é porque os incentivos racionais são mais importantes para ele do que suas inclinações opostas.

Portanto, o a alternativa correta é a alternativa 1.

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Bruna Müller

       

Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.


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