A segunda lei da termodinâmica afirma que o estado natural dos fenômenos é o aumento de sua entropia, isto é, do seu grau de desordem. No entanto, verifica-se que a vida procederia de forma oposta (tendendo a um nível maior de ordem), a medida que se pode observar que as reações fisiológicas justamente revelam a contemplação das mais complexas e harmoniosas reações, somente analisar a síntese de uma proteína, ou a vida embrionária em formação. Como explicar isso?
Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que tem maior aplicação na construção de máquinas e utilização na indústria, pois trata diretamente do rendimento das máquinas térmicas.
Dois enunciados, aparentemente diferentes ilustram a 2ª Lei da Termodinâmica, os enunciados de Clausius e Kelvin-Planck:
O calor não pode fluir, de forma espontânea, de um corpo de temperatura menor, para um outro corpo de temperatura mais alta.
Tendo como consequência que o sentido natural do fluxo de calor é da temperatura mais alta para a mais baixa, e que para que o fluxo seja inverso é necessário que um agente externo realize um trabalho sobre este sistema.
É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico, converta toda a quantidade de calor recebido em trabalho.
Este enunciado implica que, não é possível que um dispositivo térmico tenha um rendimento de 100%, ou seja, por menor que seja, sempre há uma quantidade de calor que não se transforma em trabalho efetivo.
Porém, quando vamos analisar a organização da vida na Terra, encontramos um alto nível de ordem já que existem muitos sistemas complexos trabalhando em sincronia. Essa ordem é possível, somente, com a importação de energia livre na forma de nutrientes que serão transformados em energia e biomoléculas.
Portanto, a ordem encontrada na vida é possível graças à importação de energia livre na forma de nutrientes.
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