A personalidade civil é a aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações e é adquirda pelas pessoas naturais a partir do nascimento com vida e pelas pessoas jurídicas a partir do registro dos atos constitutivos no órgão competente.
É importante saber o conceito e o início para que possamos analisar a extinção da personalidade civil, pois nada mais é que o fim daquela aptidão genérica e se dá, para as pessoas naturais, com a morte (real ou presumida, com ou sem decretação de ausência) e, para as pessoas jurídicas, com a dissolução voluntária ou cassação de autorização para seu funcionamento, com respectivo cancelamento da inscrição (princípio da simetria).
"Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento."
"Art. 51, do CC. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.
§ 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.
§ 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.
§ 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica."
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