Getúlio Vargas enfrentou, ao longo de seu segundo período no poder (1951-1954), para o qual tinha sido eleito democraticamente, forte oposição de setores do Congresso Nacional, empresariado e imprensa. Ela era motivada, principalmente, por suas medidas econômicas, entre elas a criação da Petrobras e o aumento de 100% do salário mínimo, que eram vistas como medidas populistas e que entravam em conflito com os ideais liberais defendidas por parte da classe política à época. A oposição intensificou-se após o Atentado da Rua Tonelero, em que um dos principais opositores de Vargas, Carlos Lacerda, sofreu uma tentativa de assassinato. O atentado, mesmo sem provas, foi atribuído à Vargas, custando-lhe o apoio das Forças Armadas, que passaram a defender sua renúncia. Para evitar um golpe militar, Vargas suicidou-se. Com isso, ele insuflou as massas contra seus opositores e acabou por adiar por 10 anos o Golpe.
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