De acordo com o artigo 6° da resolução nº 2682 o percentual de PCLD para cada operação será calculado de acordo com rating inicial (conforme figura 2.1), estabelecidos a partir de uma série de critérios, no entanto, no mínimo mensalmente a instituição deverá rever os níveis de risco classificados no momento da concessão de crédito, levando em consideração principalmente o item I do artigo 4° da resolução, que menciona o seguinte:
Bom dia!!
Flavia, tenho este material no meu perfil, entra la talvez ajude você..ok
Para ser dedutível para fins fiscais, o registro contábil das perdas no recebimento de créditos deve ser efetuado a débito da conta de resultado, tendo como contrapartida ( RIR/1999 , art. 340):
1) A conta que registrou o crédito, no caso de créditos, sem garantia, de valor até R$ 5.000,00 por operação, vencidos há mais de seis meses;
2) A conta redutora do crédito, nas demais hipóteses previstas na lei fiscal, quais sejam:
2.1) Créditos sem garantia, de valor acima de R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano, que estejam em cobrança administrativa;
2.2) Créditos sem garantia, de valor superior a R$ 30.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
2.3) Créditos com garantia (reserva de domínio do bem vendido, alienação fiduciária ou outra garantia real), vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para seu recebimento ou arresto das garantias;
2.4) Créditos contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observando-se o seguinte:
2.4.1) A dedução da perda será admitida a partir da data da decretação da falência ou da concessão da concordata, desde que a credora tenha adotado os procedimentos judiciais necessários para o recebimento do crédito;
2.4.2) A parcela do crédito cujo compromisso de pagar não houver sido honrado pela empresa concordatária poderá também ser deduzida como perda.
Com o intuito de equilibrar os critérios fiscal e contábil de contabilização das perdas no recebimento de créditos, recomendo a criação de subcontas distintas para o registro em separado das parcelas dedutíveis e não dedutíveis das mencionadas perdas, conforme demonstro a seguir:
a) Contas redutoras do Ativo Circulante:
a.1)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Não Dedutível
a.2)Créditos Vencidos e não Liquidados – Dedutível
b) Contas de resultado:
b.1)Provisão para Perdas no Recebimento de Créditos – Não Dedutível
b.2)Perdas no Recebimento de Créditos – Dedutível
Como contabilizar provisão para créditos de liquidação duvidosa – PDD
Vamos considerar que uma empresa, após efetuar a análise do seu “contas a receber”, chegue à conclusão de que o montante estimado dos créditos que não seriam recebidos no ano-calendário seria de R$ 100.000,00.
Nesse caso, a provisão para os créditos de liquidação duvidosa seria contabilizada assim:
Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa:
D – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Não Dedutível (Despesas operacionais) R$ 100.000,00
C – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Não Dedutível (Redutora de Contas a receber) R$ 100.000,00
Admitamos agora que a empresa efetue a baixa de um crédito sem garantia no valor de R$ 20.000,00, vencido há mais de um ano.
Considerando-se que a baixa é dedutível para fins fiscais, temos os seguintes lançamentos:
Reversão parcial da provisão indedutível para fins fiscais:
D – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Não Dedutível (Redutora de Contas a receber) R$ 20.000,00
C – Provisão para Perdas no Recebimento de Créditos – Não Dedutível (Despesas operacionais) R$ 20.000,00
Perda no recebimento de créditos, dedutível para fins fiscais:
D – Perdas no Recebimento de Créditos – Dedutível (Despesas operacionais) R$ 20.000,00
C – Créditos Vencidos e não Liquidados (Redutora de Contas a receber) R$ 20.000,00
Reversão do saldo não utilizado da provisão
A boa técnica contábil recomenda a reversão do saldo não utilizado da provisão, antes de ser constituída nova provisão para créditos de liquidação duvidosa, não sendo recomendável a prática de complementar o saldo da provisão, constituída no balanço anterior.
Por exemplo, vamos imaginar uma empresa cuja provisão para créditos de liquidação duvidosa, constituída no ano anterior, apresente, esse ano, saldo não utilizado de R$ 10.000,00. O lançamento contábil da reversão do valor é assim efetuado:
Reversão do saldo não utilizado da provisão constituída no ano anterior:
D – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Não Dedutível (Redutora de Contas a receber) R$ 10.000,00
C – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – Não Dedutível (Despesas Operacionais) R$ 10.000,00
Recebimento de crédito considerado incobrável
O valor de crédito deduzido como perda, que vier a ser recuperado em qualquer época, deverá ser revertido a crédito de conta de resultado.
Por exemplo, se aquele crédito de R$ 20.000,00, baixado como perda, vier a ser recuperado, os lançamentos contábeis deverão ser feitos assim:
Recebimento da duplicata:
D – Caixa ou Bancos (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 20.000,00
C – Clientes (Ativo Circulante – Contas a receber) R$ 20.000,00
Baixa do valor registrado em conta retificadora:
D – Créditos Vencidos e não Liquidados (Redutora do Ativo Circulante) R$ 20.000,00
C – Recuperação de Créditos (Conta de Resultado) R$ 20.000,00
Espero ter ajudado.
Considerando juros compostos, a fórmula para cálculo do montante está exposta abaixo.
\[J=M-C\]
\[M=C\cdot (1+i)^t\]
Em que \(J\) são os juros; \(M\) o montante; \(C\) o capital inicial; \(i\) a taxa de juros por período; e \(t\) a quantidade de períodos.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar