A cada onze minutos, uma mulher é estuprada no Brasil e o país tem a quinta maior taxa de feminicídio do mundo. Além disso, 318 gays, travestis, lésbicas e bissexuais foram mortos, em 2015. Foi também no ano passado que a Câmara de São Paulo votou contra a introdução do debate sobre gêneros nas escolas, como parte da grade curricular.
Conversamos com Vanessa Correia, especialista em juventude e membro do Conselho Municipal de Juventude da cidade de São Paulo, sobre a importância de levar o debate às escolas. “Quando se propõe abordar a igualdade de gênero na escola, está se propondo um sistema educacional que seja inclusivo”, diz Vanessa.
Ainda segundo ela, os papéis e as relações de gênero são resultado de um processo de aprendizado, que se inicia no nascimento e continua durante a vida, por meio das instituições e de seus discursos, que determinam o que é papel de homem e o que é de mulher. “A escola não é a única instituição que participa desse processo de aprendizado, mas é uma das mais importantes, sobretudo na adolescência.”
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Pedagogia
•UNIDERP - ANHANGUERA
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