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A escola é uma construção da história, ocorre em determinado lugar e tempo e é por eles influenciada decisivamente. Por isso seu papel também muda. Considere as afirmações a seguir a respeito da escola hoje em dia: |
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Leia um trecho da Nova Base Comum Curricular aprovada em dezembro de 2018: “A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE)”.( BRASIL. BNCC, 2018, p. 7) Fonte: BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular (2018). Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 16 ago. 2019. Uma das críticas que especialistas fazem em relação à BNCC é: |
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Na construção de uma educação crítica e emancipatória, o professor tem um papel fundamental. É ele que, mesmo em um contexto que fortalece a educação profissionalizante, traz discussões para a sala de aula que estimulam os estudantes a pensarem e questionarem a realidade em que vivem. Sabemos, no entanto, que a educação brasileira não é, majoritariamente, crítica e emancipatória. Devemos nos questionar, portanto, qual as dificuldades encontradas pelos professores na construção dessa educação. |
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“A escola, ao mesmo tempo em que pode ser conservadora e tecnicista, tem o poder de ser emancipadora e crítica. E, como qualquer aparato social, essa mudança de estrutura e funcionamento muda de acordo com a política e as propostas para a escola de cada partido no poder, além de também partilhar dos saberes e crenças daqueles que fazem parte da organização da escola, levando-se em conta que esta instituição é uma construção coletiva.” (PIERRI, p. 9)Fonte: EAD-BR. PIERRI, S.I.P. O pedagogo e a função social da escola. CAPÍTULO 4 – A escola e suas transformações: quais contextos? |
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“Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito” (FREIRE, 1996, p. 28)Fonte. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, São Paulo, Paz e Terra, 1996. |
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A dinâmica de ensino das escolas e o modelo de educação como um todo refletem o contexto político, social e econômico no qual se inserem. Se queremos, portanto, refletir mais profundamente acerca da educação em nosso país, é necessário refletir como se organiza nossa sociedade. Nesse sentido, a sociologia, ciência que estuda as relações sociais, cumpre um papel fundamental na construção de uma educação emancipatória. |
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Conforme estudamos, a história do Brasil é marcada por uma educação para poucos e de baixa qualidade para a maioria. Mudar isso requer preocupação com a quantidade, isso é, população atendida, carga horária, e outros parâmetros e também com a qualidade, isso é, com o quanto os alunos realmente aprendem. Desde o final do século XX e ainda mais atualmente há uma preocupação com indicadores de qualidade. O principal deles na educação básica é o IDEB. |
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“Refletir filosoficamente sobre a educação não é dispensar os dados e análises que as ciências especializadas podem trazer e fazer; ao contrário, uma abordagem filosófico-educacional precisa levar em consideração esse retrato de corpo inteiro que a ciência faz da educação nos dias de hoje. O pensar filosófico não parte de referências abstratas e idealizadas, aprioristicamente colocadas, mas sim da própria realidade de seu objeto” (SEVERINO, 2000, p. 65).
Fonte: SEVERINO, A. J. Educação, trabalho e cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico. São Paulo Perspec. v. 14, n. 2, São Paulo, abr./jun. 2000, p. 65-71. A partir do trecho destacado acima e de seus estudos, avalie as afirmações a seguir sobre o papel da filosofia na escola: |
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A educação nas escolas não é um processo descolado da realidade em que vivemos. Assim, ela reflete os interesses de classe e as dinâmicas de relação que vivenciamos em nosso cotidiano, adquirindo uma dimensão política fundamental. É a partir dessa compreensão que alguns estudiosos como Paulo Freire defendem uma escola que não se sustente pela transmissão passiva de saberes, mas que construa coletivamente um conhecimento crítico e ligado à realidade dos estudantes. |
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A escola é, também e fundamentalmente, um espaço político, moldado pelo contexto em que se insere. Nesse sentido, ao olharmos para a educação brasileira atual é preciso nos colocar o desafio de entender a situação na qual o país se encontra e como ela afeta o modelo educacional vigente. Esse processo poderia ser resumido a uma pergunta: de que modo o neoliberalismo afeta a educação brasileira? |
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