Sobre a interpretação das normas constitucionais, um dos temas que há vários anos permanece em discussão é o da diferença entre regras e princípios, indo desde a proposta de Ronald Dworkin em 1967, passando pela ponderação de valores proposta por Robert Alexy na década de 1980, e alcançando as práticas judiciais atuais no Brasil. Consoante aos autores NERY JR. e ABBOUD1 (2017), “[...] de forma concomitante com o crescimento da importância da Constituição, a consolidação de sua força normativa e a criação da jurisdição constitucional especializada (após a 2ª Guerra Mundial), consagrou-se, principalmente, pela revalorização dos princípios constitucionais [...]”.
Diante disso, afirma-se que:
a) O Supremo Tribunal Federal tem adotado a máxima da proporcionalidade, ainda que não rigorosamente, para a solução de colisão de princípios (por exemplo, voto do Ministro Luís Roberto Barroso no Habeas Corpus 126.292 de 17/02/2016).
b) A ponderação de valores não tem sido adotada pelo Poder Judiciário brasileiro.
c) Não há diferença entre regras e princípios.
d) Princípios são aplicáveis à maneira do “ou-tudo-ou-nada”.
e) O positivismo jurídico aceita a distinção entre regras e princípios.
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Hermenêutica e Hermenêutica Jurídica
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