Freud substitui a hipnose pelo método que ele cunhou de associação livre, que nada mais é que permitir que o cliente fale livremente sobre aquilo que lhe vier a mente sem que haja nenhum tipo de censura consciente destes conteúdos. Freud abandona a hipnoterapia por entender que essa forma de acesso ao inconsciente é de certa forma "invasiva", entende que atingir o conteúdos recalcados dessa forma dá pouca participação do paciente na elaboração dos seus próprios conflitos internos. A associação livre seria então uma melhor para os objetivos terapêuticos que ele propunha.
Posteriormente, Freud percebe que as reminiscências traumáticas, resultados da realidade psíquica do paciente e não da realidade em si. Essas reminiscências poderiam ser recordadas sem hipnose, através da associação livre dos pensamentos.
Percebe-se assim, uma transição em que não parece caber valoração qualitativa. Trata-se sim de uma adaptação ao seu perfil na busca da técnica mais adequada e efetiva para ele.
Embora Freud tivesse usado a hipnose desde que abriu seu consultório em 1887, ele inicialmente usara a técnica simplesmente para remover sintomas por intermédio da sugestão. Quando encontrou resultados desapontadores, ele mudou para o método catártico em decorrência do relato de Breuer sobre Anna O.
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