A postura em W causa prejuízos a criança. Descreva a postura considerando as articulações dos membros inferiores... ??

Ao contrário do que muita gente pensa, a resposta é sim! A postura em W, que muitas crianças assumem na hora de brincar no chão, é bastante confortável para elas, pois é uma postura estável, com grande base de sustentação e não exige da criança muitos ajustes posturais. Mas é justamente aí que mora o perigo. Com a base de sustentação elevada, a criança não exercita a musculatura abdominal e das costas, limita as rotações de tronco e as transferências laterais de peso durante as atividades lúdicas (como pegar um brinquedo do lado do corpo, por exemplo), causando um desequilíbrio muscular global que tem consequências motoras futuras sérias, como por exemplo:

• Maior probabilidade de luxação de quadril, bem como outras alterações ortopédicas nos joelhos e pés;
• Alterações na marcha;
• Maior chance de torções, distensões e contraturas, pois os músculos e as articulações dos membros inferiores estão constantemente tensionados;
• Alteração no desenvolvimento da dominância manual, já que com a diminuição da rotação do tronco as crianças tem dificuldade de cruzar a linha média e tendem a pegar com a mão direita os objetos do lado direito do corpo e com a mão esquerda os do lado esquerdo;
• Alterações posturais , como escoliose, por exemplo;
• Alterações no desenvolvimento e alinhamento ósseo.

Então, o que fazer?

O melhor a fazer é não deixar que o sentar em W vire um hábito, sempre que se deparar com uma criança sentada em W, oriente a para que ela mude de posição, sugira que ela se sente com as perninhas esticadas, ou cruzadas, ou ainda, uma dobrada e outra esticada, pois a alternância entre as posições que a criança senta é bastante benéfica e estimula a descoberta dos limites do corpo.

Ao contrário do que muita gente pensa, a resposta é sim! A postura em W, que muitas crianças assumem na hora de brincar no chão, é bastante confortável para elas, pois é uma postura estável, com grande base de sustentação e não exige da criança muitos ajustes posturais. Mas é justamente aí que mora o perigo. Com a base de sustentação elevada, a criança não exercita a musculatura abdominal e das costas, limita as rotações de tronco e as transferências laterais de peso durante as atividades lúdicas (como pegar um brinquedo do lado do corpo, por exemplo), causando um desequilíbrio muscular global que tem consequências motoras futuras sérias, como por exemplo:

• Maior probabilidade de luxação de quadril, bem como outras alterações ortopédicas nos joelhos e pés;
• Alterações na marcha;
• Maior chance de torções, distensões e contraturas, pois os músculos e as articulações dos membros inferiores estão constantemente tensionados;
• Alteração no desenvolvimento da dominância manual, já que com a diminuição da rotação do tronco as crianças tem dificuldade de cruzar a linha média e tendem a pegar com a mão direita os objetos do lado direito do corpo e com a mão esquerda os do lado esquerdo;
• Alterações posturais , como escoliose, por exemplo;
• Alterações no desenvolvimento e alinhamento ósseo.

Então, o que fazer?

O melhor a fazer é não deixar que o sentar em W vire um hábito, sempre que se deparar com uma criança sentada em W, oriente a para que ela mude de posição, sugira que ela se sente com as perninhas esticadas, ou cruzadas, ou ainda, uma dobrada e outra esticada, pois a alternância entre as posições que a criança senta é bastante benéfica e estimula a descoberta dos limites do corpo.